Um morador de Paracatu, Minas Gerais, aprendeu da maneira mais dura o custo da caça ilegal de animais silvestres. Após exibir em uma rede social uma imagem de um tatu canastra morto, o homem foi detido pela Polícia Militar de Meio Ambiente e pode enfrentar uma multa de até R$ 30.000.
A denúncia, recebida em 17 de junho, levou à rápida identificação e localização do homem. Apesar de admitir o ato, ele se defendeu alegando não ser um caçador habitual de animais silvestres.
Durante uma vistoria na propriedade rural, a polícia encontrou a carcaça de um tatu canastra, semelhante à da foto, bem como um papagaio galego preso em uma gaiola e duas redes de pesca.
O homem foi preso e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a comparecer em uma audiência no juizado especial, evitando assim o encaminhamento à delegacia de polícia civil.
A Polícia Militar esclareceu que, devido à proteção legal de espécies em extinção, como o tatu canastra e o papagaio galego, o homem foi autuado administrativamente. As multas referentes a estas infrações ambientais podem totalizar aproximadamente R$ 30.000.
Após a avaliação veterinária, o papagaio galego apreendido poderá ser solto em seu habitat natural. A carne e a carcaça do tatu, após perícia, serão descartadas no aterro sanitário local. Este caso demonstra claramente como a ostentação nas redes sociais pode levar à aplicação rigorosa das leis ambientais.
Morro, gente tola e estrada de chão… acaba nunca!
Credo esse e um tamanduá kkkk