Bruno Henrique, um dos suspeito de atirar pedras em carretas na BR-040, continua preso por não pagar fiança de R$ 5 mil

Bruno Henrique apresentou pedido de liberdade provisória com diversas testemunhas para corroborar à sua versão de que não foi o responsável pelo último ataque

O suspeito Bruno Henrique, preso na última sexta-feira (17) por suspeita de envolvimento nos ataques a veículos de carga na BR-040, em João Pinheiro, e apontado como o homem flagrado por câmeras de segurança de uma carreta arremessando uma pedra no para-brisa no dia 15 de janeiro, apresentou um pedido de liberdade provisória à Justiça. O pedido foi aceito, e o juiz fixou sua fiança em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), o suspeito permanece preso pois a fiança ainda não foi paga.

Segundo apurado pelo JP Agora, o pedido de liberdade provisória de Bruno foi instruído com diversas declarações de vizinhos e conhecidos, atestando que Bruno estava em sua casa no momento do ataque. Sua advogada, a Dra. Nubia Grasiele, ainda pontuou pelas divergências das roupas encontradas com Bruno e aquelas utilizadas pelo autor do ataque.

“Em relação a blusa de frio preta, no vídeo é possível identificar que as cores são diversas, isso porque no vídeo a cor é mais puxado para o verde escuro ou marrom escuro, e a Blusa do flagranteado e preta com as blusas da marca Bobojaco, (que está no auge entre os jovens)”, pontua a advogada no pedido de liberdade.

O pedido foi acolhido pelo magistrado, que concedeu liberdade provisória a Bruno mediante o pagamento de fiança no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais). A quantia ainda não foi recolhida pelo suspeito até o fechamento desta reportagem.

Entenda todas as prisões

A prisão de Bruno Henrique foi realizada em uma operação da Polícia Civil e Militar, que aconteceu na sexta-feira, 17 de janeiro, após uma denúncia apontá-lo como o homem que aparece nas imagens registradas por câmeras de segurança de uma carreta. O vídeo flagrou o momento exato do ataque com pedras ocorrido na quarta-feira, 15 de janeiro. Bruno foi preso em sua casa, no bairro Santa Cruz 2, onde a Polícia encontrou roupas idênticas às utilizadas pelo homem flagrado em vídeo realizando o ataque. Inicialmente, ele confessou sua participação no crime aos policiais.

Outro suspeito, Gabriel Antônio Borges Soares, segue detido desde o dia 16 de dezembro de 2024. Ele também teria confessado participação nos ataques e sua prisão foi convertida em preventiva. Já um terceiro suspeito, Alecsander Fiuza, também foi preso junto com Gabriel, sendo apontado como comparsa, mas foi liberado no mesmo dia após negar envolvimento nos crimes.

Na sexta-feira, 17 de janeiro, Gabriel, Alecsander e um menor de idade foram levados à delegacia para prestar mais informações sobre os ataques. Bruno teve sua prisão ratificada pela autoridade policial por tentativa de homicídio. Sua defesa, representada pela advogada Núbia Grasiele, contestou a prisão, apresentando depoimentos de vizinhos que afirmaram ter visto Bruno na porta de casa no horário do ataque do dia 15 de janeiro. Com isso, ele obteve o direito da liberdade provisória mediante pagamento de fiança de R$ 5 mil, mas até o momento permanece preso por não ter quitado o valor.

Novo suspeito é preso, mas acaba liberado

Na madrugada de domingo (19), um novo ataque a caminhões foi registrado, indicando a possível participação de mais envolvidos nos crimes. Populares iniciaram buscas pela região e encontraram um acampamento próximo ao local dos ataques. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal foram acionadas e localizaram José Carlos Rocha, que já possui passagens pelo crime de dano.

No local onde ele estava, os policiais apreenderam roupas idênticas às utilizadas no ataque do dia 15 de janeiro, registradas por câmeras de segurança de uma carreta. José Carlos foi preso em flagrante por tentativa de homicídio, mas sua prisão não foi ratificada pelo delegado de plantão. Ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. Na manhã desta segunda-feira, 20 de janeiro, ele foi visto seguindo em direção a Paracatu de bicicleta.

A Polícia Civil poderá pedir a prisão preventiva de José Carlos Rocha durante o curso das investigações. Quanto aos outros suspeitos, Gabriel Antônio Borges Soares segue preso até que haja uma ordem contrária da justiça. Já Bruno Henrique permanece detido até que pague a fiança, caso contrário, continuará sob custódia até nova decisão judicial. No caso de José Carlos Rocha, a Justiça poderá expedir um mandado de prisão.

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Essa é a justiça brasileira e pinheirense

Sem comentários amigo?