Megaoperação mira loja VG Imports por suspeita de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato

Operação apreende celulares e máquinas de cartão; empresários suspeitos de chefiar o esquema são presos

Uma operação conjunta entre o Ministério Público, Polícia Civil de Minas Gerais e a Receita Estadual foi deflagrada nesta terça-feira (29) para cumprir mandados de busca e apreensão contra o grupo empresarial responsável pela loja VG Imports, especializada em eletrônicos. A loja tem vários endereços no Noroeste de Minas Gerais e um na cidade de João Pinheiro, que fica instalada no shopping. A ação é parte de uma investigação que apura possíveis crimes fiscais, estelionato e de lavagem de dinheiro.

Durante a operação, foram apreendidos equipamentos máquinas de cartão, documentos e aparelhos celulares. O alvo da investigação é um grupo que, segundo as autoridades, pode ter utilizado um esquema de empresas e laranjas para ocultar patrimônio e burlar o FISCO.

Além da loja em João Pinheiro, outras unidades comerciais ligadas ao grupo também foram alvos da operação nas cidades de Curvelo, Diamantina, Paracatu, Pirapora, Sete Lagoas e Três Marias. Em Curvelo, a empresária Laís Gonzaga Diniz — apontada como uma das líderes do esquema — foi presa preventivamente na noite de segunda-feira (28). Ela foi localizada em sua residência, no bairro Bandeirantes, e teve um iPhone 14 Pro apreendido, que foi encaminhado para perícia. Victor Gonzaga, também foi preso no aeroporto de Confins pela Polícia Federal, pois estava com mandado de prisão em aberto.

A investigação também se desdobra na esfera cível. A empresa Lima Oliveira Comércio de Utilidades Ltda., representada por Victor Gonzaga Diniz e Márcio Gonçalves Lima Oliveira, responde a uma execução fiscal na comarca de Capinópolis no valor de R$ 8,3 milhões, relacionada a débitos de ICMS. A Justiça já autorizou o bloqueio de bens dos envolvidos, com ações em curso nos sistemas SISBAJUD, RENAJUD e SERASAJUD.

A Receita Estadual irá cruzar os dados obtidos nos dispositivos apreendidos com os registros fiscais da empresa para verificar possíveis fraudes, como vendas não declaradas e movimentações financeiras paralelas.

A empresária Laís Gonzaga Diniz e seu primo Victor Gonzaga Diniz seguem detidos à disposição da Justiça.

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