Uma operação conjunta da Polícia Militar Ambiental e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) fechou o cerco contra o abate clandestino de animais em João Pinheiro nesta quarta-feira, 16 de julho. A ação, que teve o acompanhamento exclusivo da equipe do JP Agora, foi desencadeada por denúncias anônimas e resultou na prisão em flagrante de um empresário que se preparava para abater uma vaca em condições cruéis e sem nenhuma higiene.
A fiscalização mirou duas propriedades rurais que, segundo as denúncias, eram utilizadas para o abate irregular de gado, cuja carne era posteriormente vendida em açougues da cidade. No primeiro local visitado, os agentes encontraram apenas carcaças de animais, indicando que a atividade já havia sido encerrada há alguns meses.
No entanto, na segunda propriedade, a equipe flagrou a prática criminosa em andamento. Um empresário foi pego “com a mão na massa”, prestes a abater uma vaca. Segundo as autoridades, o animal, além de estar em um local totalmente inadequado, já apresentava sinais de maus-tratos. “O animal já se encontrava em situação de maus-tratos, amarrado com uma corda no pescoço, já o mantendo enforcado, com falta de respiração”, relatou a Sargento Amanda, Comandante do Grupamento da Polícia Ambiental de João Pinheiro.
Ela explicou que o animal também havia sofrido choques elétricos para ser “domado” e que seria morto de forma extremamente cruel, com uma barra de ferro, ao contrário do método humanizado exigido por lei, que utiliza uma pistola de ar comprimido para uma morte instantânea e sem sofrimento.
O empresário foi autuado, preso em flagrante e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), mas responderá pelo crime na justiça e enfrentará multas aplicadas pelo IMA.
O risco que chega à mesa do consumidor
A operação acende um alerta grave para a população sobre os perigos de consumir carne de origem duvidosa. Loiane Souza, médica veterinária do IMA de Unaí, que participou da fiscalização, reforça que a carne clandestina não passa por nenhuma inspeção sanitária, podendo transmitir doenças graves.
“O que o IMA sempre orienta é que todo produto de origem animal esteja registrado no serviço de inspeção”, explicou Loiane. “Quando o produtor obtém esse selo, significa que ele está cumprindo com todas as normas de higiene e segurança, garantindo que aquele produto que vai chegar na mesa do consumidor está livre de doenças”.
Entre as enfermidades que podem ser transmitidas pela carne clandestina estão a brucelose, tuberculose e cisticercose, além de bactérias que causam graves infecções gastrointestinais.
A Sargento Amanda complementa o alerta. “A comunidade corre o risco de comprar carne sem procedência. Ele está levando para seus filhos, para a sua mesa, uma carne com doença, com vírus. A gente conscientiza a população que, se tiver conhecimento, faça a denúncia anônima”. A polícia garante que a fiscalização continuará em outros pontos suspeitos da cidade.
Cadê o nome ? Pra saber qual açougue ele vendia .
A gente não fica andando em fazenda pra sabe quem está matando e principalmente pra qual açougue está indo pra se revendido pra população por isso tá próxima vez coloca nomes pra fica mais claro
Ouuuu desgraça si vcs não falar onde sao vendido esse tipo de carne como nós consumidores vamos saber qual é o açougue???? Aí não mim ajuda aí.pra qual açougue ia essa carne??? Uai não adianta nós consumidores não sabemos qual açougue é certo ou errado si vcs que trabalha com essa fiscalização nao enformar para a população.
Escória da humanidade. E o pior é que nem foi para a cadeia. Circo brasil, aqui você é o palhaço.
Porque que não coloca o nome deste covardia devia colocar o nome porque não fiscaliza estes armazém como o supermercado líder e oltros
Será que estas carne destes supermercado de João Pinheiro e de procedência Téo o selo de inspeção
Oque adianta fazer matéria e nao informar os consumidores da mesma os nomes dos envolvidos?
Nenhum de vocês tem dinheiro para comprar carne, kkkkkkk
A pessoa que faz isso, já fazia antes e continuará fazendo, tão logo pague a fiança e continue respondendo o processo em liberdade. Processo esse que sabemos, se arrastará por anos no sistema. Portanto, é um serviço de utilidade pública divulgar para qual comércio essa carne seria levada.