Associação Tina Sorriso que Cura completa 4 anos mudando vidas em João Pinheiro

Em evento de aniversário, mulheres assistidas pela associação relatam como o apoio financeiro, psicológico e sentimental tem sido fundamental na luta contra o câncer em João Pinheiro

“Pra mim, foi a pior notícia da minha vida quando eu descobri o câncer”. O sentimento, descrito pela paciente Cleonice Guimarães, é compartilhado por muitas pessoas que enfrentam a doença. Mas em João Pinheiro, há quatro anos, um grupo de voluntários tem feito a diferença para que essa jornada seja menos solitária. No último sábado, 04 de outubro, a Associação Tina Sorriso que Cura comemorou seu 4º aniversário, e a festa foi marcada por depoimentos emocionantes de quem sabe, na pele, a importância desse trabalho.

Para as pacientes assistidas, a Tina é muito mais do que uma ajuda material. É um ombro amigo, uma família. “Quando você sente que alguém se importa com você, isso é muito importante para o psicológico da gente. Com certeza, me ajudou 100% na minha recuperação”, conta Cleonice, que enfrenta a doença desde 2022. Edileuza Ramos, outra paciente, define a associação como um “divisor de águas”. “Quem pega um diagnóstico de câncer, infelizmente, não é fácil. A gente fica sem chão. Mas com eles apoiando a gente, a família, dando aquela força, fica mais fácil”, relata.

O apoio oferecido pela associação, presidida por Rosana Gonçalves Dias, atua em três frentes principais: ajuda material (com cestas básicas, medicamentos, suplementos e auxílio para viagens), apoio psicológico e espiritual, e assessoria jurídica para garantir os direitos dos pacientes. “Nosso sentimento é de gratidão. Gratidão a Deus por nos usar como instrumentos e por cada paciente que a associação tem tido a oportunidade de ajudar”, afirma a presidente.

O que começou “sem absolutamente nada”, hoje já colhe frutos impressionantes. A associação já possui um terreno de 720m² para a construção de sua sede e um centro de apoio, além de um veículo para auxiliar nos trabalhos. Atualmente, mais de 70 pacientes são assistidos diretamente. Para Francinete de Araújo, a ajuda é completa. “Aqui eu sou bem tratada. As meninas são igual a mãe pra gente. Remédio, principalmente, eles me ajudam. É uma batalha muito difícil, mas com Deus, a gente vai remar no barquinho até chegar do outro lado”, diz, emocionada.

Leia também

Deixe um comentário


Termo

Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do JP Agora. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O JP Agora poderá remover, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos ou que estejam fora do tema da matéria comentada. É livre a manifestação do pensamento, mas deve ter responsabilidade!


0 Comentários
Mais votado
mais recentes mais antigos
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários