Ladrões invadem obra, furtam makita de policial militar e acabam presos em João Pinheiro

Dois homens confessaram o furto e foram presos; o intermediário e o suposto comprador foram liberados por falta de provas no flagrante

Uma makita furtada da construção de um policial militar em João Pinheiro desencadeou uma operação policial que terminou com a prisão de quatro homens na segunda-feira, 27 de outubro. Após uma perseguição em meio a um matagal e uma teia de acusações, dois dos envolvidos confessaram o crime e foram presos, enquanto os outros dois, suspeitos de intermediar e comprar o produto, acabaram liberados.

O caso começou quando o policial militar, de 38 anos, percebeu o furto de sua serra circular, da marca Makita, em sua obra. Câmeras de segurança próximas registraram dois homens carregando o equipamento, o que deu início às diligências. Uma denúncia anônima foi crucial, informando à polícia o possível endereço de um dos suspeitos, conhecido no bairro Esplanada. A partir daí, os militares localizaram e prenderam o primeiro autor, um homem de 27 anos, que tentou fugir, mas foi contido.

Segundo apurado pelo JP Agora, a caçada continuou para encontrar o segundo suspeito, um homem de 34 anos, que, ao avistar as viaturas, correu para uma área de vegetação próxima à estação de tratamento de água. Após um cerco e uma longa perseguição, ele também foi capturado. Na delegacia, a dupla confessou o furto, detalhando que um deles usou uma escada para pular o muro enquanto o outro ficou de vigia.

Os dois homens presos relataram que, após o crime, procuraram um terceiro envolvido, de 39 anos, para ajudar a vender a ferramenta. Este, por sua vez, teria vendido a serra por R$ 100,00 para um quarto suspeito, um topógrafo de 40 anos. O dinheiro teria sido dividido entre o autor do furto e o intermediário. Abordado, o suposto comprador negou ter adquirido o produto. 

Diante da situação e da falta de provas materiais no momento do flagrante contra o intermediário e o comprador, a autoridade policial decidiu ratificar a prisão apenas da dupla que confessou o furto, liberando os outros dois suspeitos, que ainda poderão ser investigados. A serra furtada não foi recuperada.

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