“Dinheiro pra beber você tem, mas pra dar não?”. Essa teria sido a frase que deu início a uma briga violenta que terminou com um caminhoneiro de 45 anos esfaqueado na barriga, na madrugada do último sábado, 02 de novembro, no centro de João Pinheiro. O caso, que deixou a vítima em estado grave, não é um fato isolado e expõe a crescente tensão entre comerciantes, frequentadores e alguns moradores em situação de rua na área central da cidade.
A confusão teria começado quando o caminhoneiro, natural de Caratinga, saía de um bar e foi abordado por um morador de rua, de 50 anos, que lhe pediu dinheiro. Com a negativa, o homem teria se tornado agressivo, iniciando uma discussão que rapidamente evoluiu para a violência física. Durante a briga, o morador de rua teria sacado uma faca e golpeado o caminhoneiro. Mesmo ferido, ele conseguiu pegar uma barra de ferro em seu veículo e revidou, atingindo a cabeça do agressor.
No registro oficial da ocorrência, a Polícia Militar apresentou as versões conflitantes de ambos. O morador de rua alegou legítima defesa, enquanto o caminhoneiro afirmou ter sido atacado sem motivo. O SAMU socorreu os dois, mas devido à gravidade do ferimento, com suspeita de hemorragia interna, o caminhoneiro precisou ser transferido para um hospital em Patos de Minas.
O episódio de violência acende um alerta e materializa o medo que os comerciantes locais vêm sentindo. “A situação está insustentável. Eles não pedem mais, eles exigem. Se a gente nega, somos ameaçados na frente dos clientes. Alguns andam com faca, com espeto. Estamos com medo de trabalhar”, desabafou um empresário da região central que preferiu não se identificar.
Este cenário de insegurança ocorre meses após uma reunião realizada em 19 de agosto na Câmara Municipal, que uniu poder público e sociedade civil para debater exatamente o aumento no número de andarilhos. Na ocasião, conforme noticiado pelo JP Agora, a Secretária de Ação Social, Jessinaider, explicou que a “generosidade do pinheirense” tornava a cidade um destino atrativo, chegando a relatar casos de pessoas em situação de rua que recebiam “deliveries de sanduíche e pizza” em seus abrigos improvisados.
Naquele encontro, a principal medida definida foi a criação de uma campanha de conscientização para que a população não desse esmolas diretamente, a fim de não financiar o vício em drogas e álcool. A Polícia Militar também se comprometeu a intensificar as abordagens. No entanto, a recente escalada de violência, incluindo a facada de sábado e outra agressão brutal que teria ocorrido na rodoviária na sexta-feira, coloca em questionamento as ações propostas.
Procurada pelo portal JP Agora para comentar o que foi feito desde a reunião, a Secretária de Ação Social posicionou-se sobre os desafios enfrentados. “A Ação Social segue fazendo sua parte, nas rondas com a Polícia Militar, com as passagens, com as abordagens, mas como já dissemos, é um trabalho paliativo. E enfrentamos muitas dificuldades na Lei e com a população”, declarou a secretária, reforçando a complexidade do problema.

Nem na igreja a gente consegue ter sossego e são ameaçadores tem hora, João Pinheiro precisa de ordem, eles querem dinheiro pra bancar os vícios, trabalhar não querem
Se não existirem esmola não tem pedinte , nega a moeda que eles gruda na enchada pra trabalhar fácil assim 🤝🏻🫡
E só pegar esses andarilhos e colocar num ônibus sentido Brasília e desembarcar todos em frente ao Palácio do Congresso Nacional. Sem direito a parada, seguir direto ao destino. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Parem de dar esmola ,parem de dar salgado ,parem de dar qualquer coisa ,deixe eles procur os assistentes social ,rapidinho eles vão embora.