Uma mulher de 28 anos foi brutalmente agredida pelo ex-companheiro na tarde de domingo (16), em uma estrada de chão na região de Fruta Dantas, zona rural de João Pinheiro. A cena de violência foi presenciada pelo filho do casal, de apenas 6 anos, que estava dentro do carro.
A vítima estava retornando da região de Fruta Dantas com o filho e um amigo quando foi surpreendida pelo ex-companheiro, que vinha em uma motocicleta Honda Titan preta, modelo 2025. O homem parou a moto e já começou a proferir ofensas e xingamentos.
Ele partiu para a agressão física, desferindo um tapa no rosto da vítima que arrancou os óculos dela. O ex-companheiro então tentou agredir o amigo que estava com ela. Quando a mulher tentou intervir para defender o amigo, foi agredida novamente, desta vez com dois socos na boca, fazendo o sangue espirrar na estrada de terra.
A criança de 6 anos presenciou toda a cena de dentro do carro, vendo a mãe ser agredida pelo pai. Após as agressões, a vítima e o amigo entraram rapidamente no veículo e fugiram para a cidade. O suspeito seguiu em direção à casa da mãe da vítima.
Assustada e ferida, a vítima procurou a Polícia Militar para registrar boletim de ocorrência. Ela revelou que essa não é a primeira vez que sofre agressões do ex-companheiro. Um mês antes, ele já havia a agredido em sua residência, ocasião em que também foi feita uma ocorrência policial.
A vítima foi orientada a procurar a Polícia Civil para formalizar a denúncia e solicitar medidas protetivas de urgência. Ela relatou que durante os 13 anos de relacionamento sofreu agressões constantes. O ex-companheiro é extremamente ciumento, possessivo e controlador, e não aceita o término do relacionamento, que aconteceu há cerca de um mês.
O ex-casal tem dois filhos menores, de 10 e 6 anos. A Polícia Militar realizou buscas para localizar o agressor, mas ele não foi encontrado até o momento e está foragido.
O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que deve investigar as agressões e tomar as medidas cabíveis. A vítima aguarda o deferimento das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha.
