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Bolsa diesel de R$ 400 prometida a caminhoneiros custará 4 bilhões ao contribuinte; oferta foi vista como piada de mau gosto

Líder dos caminhoneiros diz que oferta de auxílio de Bolsonaro é 'esmola' e 'piada de mau gosto'

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Além de acertar um acordo para modificar a regra do teto de gastos (que condiciona a variação das despesas à inflação), o presidente Jair Bolsonaro anunciou nessa quinta-feira (21) a criação de um benefício para caminhoneiros – sem informar a fonte dos recursos. “Números serão apresentados nos próximos dias, vamos atender aos caminhoneiros autônomos. Em torno de 750 mil caminhoneiros receberão ajuda para compensar aumento do diesel”, afirmou o presidente, em evento em Sertânia (PE).

Segundo apurou a reportagem da Itatiaia com duas fontes do governo, a ajuda deve ser de R$ 400 a ser paga de dezembro de 2021 a dezembro de 2022. Embora Bolsonaro tenha citado o potencial de 750 mil beneficiários, a reportagem apurou que o público final ainda vai depender do número de caminhoneiros autônomos ativos no cadastro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Esse número varia entre 700 mil e 850 mil.

O custo estimado pelo governo com o programa é de cerca de R$ 4 bilhões. O valor final ainda vai depender de negociações com o Congresso Nacional e da disponibilidade no Orçamento.

A avaliação dentro do governo é de que o “auxílio diesel” é melhor do que uma alteração na política de preços da Petrobras, o que representaria, segundo uma fonte, “intervenção” na estatal. A ajuda não terá relação com o Auxílio Brasil, que também deve pagar R$ 400 até dezembro de 2022. Na área econômica técnicos foram pegos de surpresa com o anúncio.

Desabastecimento

A defesa do auxílio diesel inclui o argumento de que os caminhoneiros são um elo importante da cadeia produtiva, e um peso excessivo dos combustíveis no bolso deles poderia gerar risco de desabastecimento.

No início da semana, a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo e o Legislativo sobre suas reivindicações e o aviso de paralisação a partir de 1º de novembro. O presidente da Frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), disse ainda não ter sido informado oficialmente sobre o auxílio.

Crispim disse que, mesmo desconhecendo a medida, entende que os caminhoneiros não querem nenhum tipo de “auxílio esmola” e ressaltou: “Eles querem resolver a pauta que é ampla e passa pela política de preços para combustíveis da Petrobras”.

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Capitão do exército
3 anos atrás

Toma na bolsa, quem vai pagar isso no final somos nós, essa classe desunida de caminhoneiros tem que se lascar mesmo.

Sancho
3 anos atrás
Resposta para  Capitão do exército

Tem que tava é serviço no rabo desses gordos, que auxílio o que.

Curioso
3 anos atrás

Não era mais prático investir em aumentar extração e produção do petróleo? Dá dinheiro pro povo é coisa do PT!

O Brasil tá lascado
3 anos atrás

Bolsa dedada no cool, é isso que essa classe merece, cresci ouvindo que a única profissão capaz de parar esse país são os caminhoneiros, pq praticamente tudo passa por eles.

Más quando finalmente conseguiram dá uma sacudida no governo Temer, acabaram foi vandiando pra apoiar Bolsonaro…

Toda desgraça nesse país é pouca. Esse governo sempre foi contra o trabalhador desse país, misógino, homofóbico, fascista, fascista e agora um genocida sem excrupulos.

A história colocará esse sobrenome no mesmo patamar de Hitler…

Vergonhoso.