A Escola Estadual Teotônio Brandão Vilela saiu na frente em João Pinheiro e foi a primeira do município a aprovar, em assembleia, a adesão ao Programa das Escolas Estaduais Cívico-Militares (EECIM), da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). A votação aconteceu nesta terça-feira (8), nas dependências da própria escola, com participação expressiva da comunidade escolar.
Pais, servidores, alunos com mais de 14 anos e demais membros da comunidade compareceram para conhecer os detalhes do programa e registrar seus votos. Ao final da votação, o resultado foi categórico: 94,2% dos presentes foram favoráveis à implantação do modelo cívico-militar. Apenas 10 votos contrários foram contabilizados.
O programa, que já é aplicado em outras escolas de Minas desde 2020, visa fortalecer valores como disciplina, respeito e responsabilidade, promovendo uma cultura de paz e maior participação das famílias no ambiente escolar. O modelo não interfere na parte pedagógica da escola — os professores e o currículo permanecem inalterados. A novidade fica por conta do apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros na gestão administrativa e disciplinar da unidade.
A experiência em escolas que já adotaram o modelo tem mostrado resultados positivos. Dados da própria SEE/MG apontam melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), redução da evasão escolar e aumento na taxa de aprovação dos alunos.
Em João Pinheiro, além da Escola Teotônio, outras três instituições estaduais foram pré-selecionadas para a consulta pública e ainda devem realizar suas assembleias nos próximos dias. A adesão final depende da análise da Secretaria de Educação e das forças de segurança envolvidas, que também consideram a infraestrutura e o contexto de cada escola.
A implantação do modelo será feita de forma gradual e participativa. A SEE/MG reforça que a escuta da comunidade escolar é fundamental para garantir que a mudança reflita os interesses dos alunos, pais e educadores.
Entenda a diferença: escola militar x escola cívico-militar
Apesar de nomes parecidos, as escolas militares e cívico-militares têm estruturas bem diferentes. As escolas militares são instituições ligadas diretamente às Forças Armadas, como Exército, Marinha e Aeronáutica. Elas seguem uma gestão totalmente militarizada, com regras rígidas, disciplina intensa e currículos próprios, além de seleção criteriosa para ingresso dos alunos.
Já as escolas cívico-militares, como a que poderá ser implantada em João Pinheiro, mantêm a estrutura da rede estadual de ensino. Os professores, servidores e o currículo seguem sendo os mesmos da rede pública. O diferencial é a parceria com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que atuam na parte administrativa e disciplinar da escola. A proposta busca melhorar o ambiente escolar, promover disciplina e valores como respeito e cooperação — sem alterar o conteúdo pedagógico.
O modelo cívico-militar é, portanto, uma gestão compartilhada entre o setor educacional e as forças de segurança, com foco na convivência escolar e no fortalecimento da cultura de paz, sem transformar a escola em um quartel.
Só faltou dizer onde é essa escola, temos um município muito grande e não sabemos os nomes de cada escola, poderiam colocar uma referência….
Aguardemos os próximos capítulos dessa baboseira… O povo não cansa de ser manipulado.
Ze Povim respeito seu comentário, porém o modelo que já existe sabemos que não educa.
Escola é um espaço de desenvolvimento integral, contribuindo para a formação acadêmica, social e emocional dos alunos, além de prepará-los para a cidadania. Já a família estabelece as bases para a formação do caráter, transmitindo valores, princípios e comportamentos sociais. Quem tem que educar são os pais, e não a escola. Chega de abdicar as obrigações.
A escola é no distrito de Luizlandia do Oeste aonde o Jefinho é Diretor.
Os pais vão agradecer a implantação! Nem os professores aguentam mais essa agenda progressista de esquerda nas escolas. Passo de frente os dis modelos de escola e as vezes da conhecidencia de ser na hora da saída, e a um precipício entre as diferenças de comportamento.