Menina leva cocaína do pai para a escola e distribui como se fosse bala de coco; 20 crianças foram para o hospital

Caso aconteceu nesta sexta-feira (21) em Itamonte; cerca de 20 alunos passaram por exames médicos e estão bem

Uma situação assustadora aconteceu nesta sexta-feira, 21 de março, em Itamonte, no Sul de Minas Gerais. Cerca de 20 crianças com idades entre 4 e 5 anos foram levadas ao hospital após uma menina de 4 anos levar cocaína para a escola, confundindo a droga com bala de coco. A substância foi distribuída entre colegas de sala.

Segundo a Polícia Militar, a menina é filha de um traficante conhecido na região. A professora percebeu que algo estava errado após um dos alunos reclamar que o suposto doce estava com gosto amargo. Ao ser questionada, a criança disse que havia encontrado as “balas” em casa.

A professora imediatamente acionou as autoridades, e exames confirmaram que o material distribuído era realmente cocaína. Pelo menos uma das crianças teria colocado a substância na boca, segundo a Polícia Militar.

As crianças foram levadas ao hospital da cidade, onde passaram por exames médicos e seguem sob acompanhamento dos pais e responsáveis. De acordo com a prefeitura, todas estão bem e fora de perigo.

O prefeito de Itamonte, João Pedro Fonseca, afirmou que a situação está sendo acompanhada de perto. “Cancelei minha agenda e fui pessoalmente até a escola. Todas as crianças estão sob cuidados médicos e com suas famílias”, disse o prefeito.

Tio da criança é preso por desacato

Durante o atendimento policial, o tio da menina foi preso por desacato. Segundo a polícia, ele teria insultado a professora que denunciou o caso e chamado a Polícia. Após ser levado para a delegacia, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

O pai da criança, apontado como proprietário da droga, já tem histórico criminal com passagens por tráfico de drogas e violência doméstica. Ele está sendo procurado pela Polícia Militar.

Exames das crianças foram enviados para um laboratório particular em Taubaté (SP), onde será confirmado se houve ingestão ou contato direto com a droga. O caso segue sob investigação.

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