O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, esteve em João Pinheiro em uma reunião com lideranças e pastores, realizada na Câmara Municipal, para anunciar um novo investimento na área de comunicação: a compra das rádios Terra FM e Tropical FM, que serão reformuladas e passarão a integrar a “Rede 89 Maravilha” no estado.
Durante a visita, Cunha concedeu entrevista e confirmou que é pré-candidato a deputado federal por Minas Gerais nas eleições de 2026. Ele informou ainda que, por meio de seu trabalho, já possui mais de R$ 1.000.000,00 empenhado para ajudar no custeio da saúde de João Pinheiro, e garantiu que muitos outros recursos virão. A visita do ex-deputado foi organizada por seu assessor, Wellington Casagrande, que é morador de João Pinheiro.
“Vim cuidar dos interesses de comunicação que nós temos aqui. As duas rádios que estamos implantando em João Pinheiro terão destinações diferentes”, explicou Cunha. Segundo ele, as emissoras mudarão de frequência para o dial 89 (89.3 e 89.7 FM) e terão a potência ampliada para alcançar toda a região.
As rádios contarão com programação local e regional, além de incluir a participação de pastores de igrejas evangélicas em horários definidos na nova grade.
Pré-candidatura por Minas e críticas ao PT
Ao ser questionado sobre seu futuro político, Cunha foi direto: “Sim, eu pretendo ser pré-candidato a deputado federal por Minas Gerais.” Ele explicou que, como sua filha, Danielle Cunha, já é deputada federal pelo Rio de Janeiro, optou por exercer sua atividade política em Minas, estado onde afirma ter se radicado e onde possui outros negócios, inclusive no agronegócio.
Cunha aproveitou para fazer duras críticas ao governo do PT, que, segundo ele, tem “aversão” a dois segmentos que considera essenciais: o agronegócio e o evangélico. “Esses dois segmentos são conservadores, liberais na economia — e tudo aquilo que eles [o PT] não são. Eles são intervencionistas e atuam contra o agronegócio”, afirmou.
Para o ex-deputado, o agronegócio é o setor que mais tem sustentado o crescimento econômico do país, mesmo diante do que ele chama de “falta de governo na área”. “Se a gente fosse depender deste governo para resolver os problemas do agronegócio, certamente nossa produção não iria crescer. O agro é a nossa maior riqueza!”, concluiu.
