Em um recente desdobramento, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou, na última quinta-feira, 24 de agosto, denúncia contra o ex-diretor administrativo do Hospital Municipal de João Pinheiro, Osmar Xavier, e outras duas pessoas. Eles são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um esquema que teria ocorrido entre 2020 e 2022.
Segundo as investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 1ª Promotoria de Justiça de João Pinheiro, o ex-diretor Osmar Xavier, aproveitando-se de sua posição, solicitava vantagens financeiras. Estas iam de R$ 650,00 até R$ 3 mil para agilizar transferências e procedimentos cirúrgicos.
Os valores, de acordo com o MPMG, eram recebidos tanto pelo ex-diretor Osmar Xavier quanto por dois outros indivíduos. Os três agora enfrentam acusações baseadas nos artigos 317 e 327 do Código Penal, que tratam da solicitação ou recebimento de vantagens indevidas.
Um caso emblemático trouxe à tona em março de 2022, onde um paciente aguardava uma cirurgia de prótese de cabeça femoral no Hospital Municipal de João Pinheiro. Sofrendo com dores intensas, o paciente teve sua cirurgia agilizada apenas após o pagamento de R$ 3 mil, solicitado pelo ex-diretor.
A situação do paciente, que dependia de medicamentos à base de morfina, levou sua filha a buscar ajuda com o então diretor. Sem condições financeiras para pagar a quantia exigida, um ex-genro do paciente efetuou o pagamento. Logo após a transação, o paciente foi encaminhado para Belo Horizonte e submetido à cirurgia.
Se comprovar a veracidade é uma vergonha para cidade de João Pinheiro! Povo precisando de ajuda e exploradores na direção! Código penal tinha que ter penas mais duras para crimes como esse só assim para inibir a corrupção em órgãos públicos. Imagina o que não acontece em outros setores!
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Se há mais suspeitos sendo investigados é errado mostrar o nome e a foto de um
Mas o eleitor gosta é da balaiada mesmo. Senão não estariam falando de voltar Sérgio Vaz ou Jamir Andrade.
Se há mais dois sendo investigados é errado divulgar nome e foto só de um. Por que não os três? Ou nenhum.