A pamonha é uma iguaria muito popular entre os habitantes de Goiás, no Brasil, e agora é considerada patrimônio cultural imaterial do estado. A decisão de reconhecer a pamonha como patrimônio foi tomada pelo governador Ronaldo Caiado no final de dezembro. A pamonha é conhecida por reunir as famílias em volta da cozinha e possui valores afetivos além dos culturais.
A palavra “pamonha” vem da palavra tupi “pamunã”, que significa pegajoso e grudento. O prato é principalmente consumido na região centro-oeste do Brasil, especialmente em Goiás. De acordo com a UNESCO, patrimônio imaterial inclui práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas.
O empresário Hermindo Carneiro, que atua no setor de pamonharias, comemorou a decisão de reconhecer a pamonha como patrimônio cultural imaterial. Ele afirma que é uma parte da cultura goiana apreciar a pamonha. Em uma de suas lojas, são vendidas 20 mil pamonhas por mês, número que quase triplica em dias frios. “Pamonha não enjoa, cai bem à noite, à tarde e à noite”, disse o empresário.
A pamonha pode ser consumida de várias formas, incluindo doce ou salgada, frita, cozida ou assada, e é comumente acompanhada com café, suco ou refrigerante. Em geral, os habitantes de Goiás preferem a pamonha salgada, enquanto os turistas preferem a doce. É comum encontrar pamonharias em cidades goianas, e há pelo menos 11 mil pamonharias no estado, além das instaladas em feiras e temporárias.
Para preparar a pamonha, é necessário técnica, habilidade, dedicação e paciência. Os ingredientes são espigas de milho verde, água, açúcar, coco ralado fino, uma pitada de sal e palhas para embalar.