“Golpista fominha” causa prejuízo de R$ 700 em pizzaria e acaba preso dentro de baú em Patos de Minas

Jovem de 25 anos enviava comprovantes de PIX falsos para comer de graça; suspeito tentou se esconder da PM em uma caixa de madeira

A farra gastronômica de um jovem de 25 anos, que vinha se alimentando “de graça” às custas de uma pizzaria em Patos de Minas, chegou ao fim de forma inusitada na madrugada deste domingo, 30 de novembro. O suspeito, que ficou conhecido como “golpista fominha” pela sequência de pedidos fraudulentos que somaram quase R$ 700,00 em prejuízo, tentou de tudo para escapar da Polícia Militar, chegando ao ponto de se esconder dentro de um baú, mas acabou descoberto.

A ocorrência teve início na noite de sábado (29), quando o proprietário de uma pizzaria na Avenida Tomaz de Aquino acionou a polícia. A vítima relatou que desconfiou após um novo pedido de R$ 60,00 não ter o valor creditado em conta, mesmo com o envio do comprovante. Ao verificar o histórico, o empresário teve uma surpresa desagradável: nos últimos meses, o cliente havia realizado nove pedidos sem pagar um centavo sequer, utilizando comprovantes de PIX editados. O suspeito aproveitava o fim do expediente e pressionava pela entrega rápida para evitar que os funcionários conferissem o saldo.

A última entrega encomendada pelo “golpista fominha” seria enviada para a Rua dos Tabajaras. No local, os militares encontraram apenas uma mulher aguardando o lanche. Ela relatou ter conhecido o rapaz pela internet e que ele havia oferecido a pizza como gentileza, alegando por mensagem que “houve um problema com o PIX”. Com base nas informações, a guarnição deslocou-se até uma república no bairro Vila Garcia, onde o autor residia.

Ao perceber a chegada da viatura, o homem correu para dentro do imóvel e se trancou no quarto. Quando os militares conseguiram abrir a porta, encontraram o suspeito encolhido dentro de um baú, tentando se camuflar. Questionado, ele confessou os pedidos, mas não conseguiu apresentar os comprovantes verdadeiros. Diante das evidências e do prejuízo confirmado, ele foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil por estelionato. O caso serve de alerta para que comerciantes confiram o crédito em conta antes de liberar mercadorias.

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