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Homem que matou colega de trabalho e ateou fogo em carvoaria de Paracatu morre em confronto com a PM no Goiás

Célio Francisco de Oliveira estava armado e confrontou a PM, sendo morto pelos militares que revidaram a injusta agressão

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O assassino que tirou a vida de um trabalhador a pauladas em uma carvoaria na zona rural de Paracatu no dia 31 de dezembro de 2023 foi morto pela Polícia Militar do Estado de Goiás na cidade de Luziânia, onde estava foragido nesta última quarta-feira, 10 de janeiro de 2024. Célio Francisco de Oliveira estava armado e não se rendeu, sendo morto durante a abordagem.

A informação divulgada pela Polícia de Goiás aponta que Célio Francisco de Oliveira foi encontrado em Luziânia graças ao trabalho em equipe desempenhado pelas forças policiais de Goiás e de Minas Gerais. O autor possuía extensa ficha criminal nos dois estados e era considerado de alta periculosidade.

No estado do Goiás, Célio respondia pelo estupro da própria filha, ocorrido em 2014, por uma lesão corporal cometida em 2015 e por ameaça, também em 2015. Já em Minas, ele respondia por ameaça e homicídio cometidos em 2020 e pelo homicídio de Lúcio Gomes, ocorrido no dia 31/12/2023.

Criminoso matou colega de trabalho, ameaçou patrão e ateou fogo em carvoaria

O crime aconteceu no período da tarde do dia 31 de dezembro, véspera do ano novo. Uma testemunha ocular relatou à PM que o suspeito Célio Francisco de Oliveira, 49 anos, estava bebendo bebida alcoólica com a vítima, identificada como Lúcio Gomes da Silva, quando começaram uma discussão em razão do desaparecimento do celular da vítima. Célio não teria gostado de ser questionado sobre o celular e se apoderou de um pedaço de madeira.

Com a madeira na mão, Célio teria dado um golpe na cabeça da vítima, o que levou Lúcio ao chão. Já caído, ele foi atingido por diversas outras pauladas, ocasionando a sua morte ainda no local. O suspeito ameaçou outro trabalhador, que conseguiu escapar e pedir socorro. Ele, então, ligou para o proprietário da carvoaria.

O dono da carvoaria se deslocou até a fazenda assim que soube do caso. Assim que chegou, ele e outro encarregado também receberam ameaças de morte por parte do suspeito. Então, o empresário, que reside em João Pinheiro, saiu do local e procurou apoio no posto da PRF, onde acionou a PM. Uma guarnição da PM, então, foi ao local e encontrou a vítima já sem vida e não encontrou nem sinal do autor.

Antes de fugir, Célio ateou fogo no alojamento e em uma carga de carvão que estava pronta para ser transportada. Ele não foi mais visto desde então. A perícia da PC foi acionada e realizou os trabalhos de praxe.

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