O que começou como um foco de incêndio no último sábado (6) se tornou um dos maiores desafios para as equipes de combate na região. Há cinco dias, um incêndio florestal de grandes proporções avança por uma vasta área rural em Brasilândia de Minas, mobilizando uma força-tarefa contínua de bombeiros e voluntários. Até a última atualização, na quarta-feira (10), o fogo já havia devastado aproximadamente 8.500 hectares, uma área equivalente a mais de 8.500 campos de futebol.
Segundo informações, o incêndio teve início no sábado, na Fazenda Brejão, propriedade da empresa Vallourec que atualmente está ocupada por invasores sem terra, localizada na divisa com o município de Santa Fé de Minas.
O primeiro combate oficial pelos bombeiros de João Pinheiro ocorreu na segunda-feira (8). No local, os militares encontraram as chamas se propagando com alta intensidade em várias frentes, impulsionadas pelo vento. O combate direto foi iniciado com o apoio de fazendeiros locais, colaboradores da empresa e da Defesa Civil de Brasilândia, que forneceram tratores e caminhões-pipa.
Desde então, a operação não parou. Na terça-feira (9), equipes de Unaí se juntaram ao reforço de João Pinheiro, atuando em três frentes distintas e utilizando técnicas como o “fogo contra fogo”.
Nesta quarta-feira (10), os esforços foram concentrados em uma única frente, com os trabalhos se estendendo até o início da noite. Apesar da batalha incessante, o fogo, que consome pastagens, vegetação de cerrado e áreas de reflorestamento de eucalipto, ainda requer monitoramento constante.
O Corpo de Bombeiros permanece em alerta e novas ações podem ser desencadeadas a qualquer momento, dependendo das condições climáticas e do avanço das chamas.
OCUPADA PELOS INVASORES DU PAPAI, FAZ U L !
Bem feito para essas empresas, elas estão tomando do próprio veneno, pois já invadiram diversas fazendas de pequenos proprietários que vieram para a cidade para colocar os filhos na escola, quando voltavam as propriedades já tinham sido tomadas pelas plantações dessas empresas que derrubavam a casa para que os donos não descobrissem mais onde estavam suas terras.