A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou a conclusão de um inquérito policial que investigava o desaparecimento de Eliane Aparecida Braz, uma jovem de 21 anos, em uma fazenda na zona rural de João Pinheiro. O caso, que remonta a outubro de 2014, resultou no indiciamento de dois homens, incluindo o namorado da vítima, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O desaparecimento da mulher foi reportado após ela passar alguns dias na fazenda de um amigo do namorado, acompanhada também por um caseiro. Apesar das intensas buscas realizadas pelas forças de segurança na época, a vítima não foi encontrada.
De acordo com o delegado Danniel Pedro Lima de Araújo da Conceição, encarregado do caso, o namorado inicialmente alegou que Eliane Aparecida Braz sofreu um surto psicótico devido à abstinência de álcool e desapareceu na mata próxima à fazenda. No entanto, inconsistências nos depoimentos dos suspeitos levantaram suspeitas.
Em julho de 2018, novas informações sugeriram que o corpo da vítima ainda poderia estar na fazenda, mas buscas subsequentes não encontraram nada. Em dezembro do mesmo ano, ossos humanos foram descobertos por um membro da comunidade local, levando a uma perícia antropológica e testes de DNA que confirmaram a identidade da vítima em 2021.
O delegado Danniel Pedro Lima ressaltou a conduta dos investigados, que pareciam desinteressados em colaborar com as buscas e omitiram informações cruciais. “Os ossos foram encontrados na propriedade do fazendeiro, sugerindo que foram movidos, indicando ação humana,” observou o delegado.
Os dois homens indiciados, de 29 e 54 anos, enfrentam acusações de homicídio qualificado, caracterizado pelo uso de meios que dificultaram a defesa da vítima, e por ocultação de cadáver. Um terceiro suspeito, o caseiro da propriedade, faleceu antes da conclusão do inquérito.
Como existe seres humanos que faz esse tipo de crueldade com a própria raça 😢