No Fórum Martinho Campos, na cidade de Paracatu, encerrou-se um dos casos mais chocantes e que mais comoveu a cidade nos últimos meses. Alessandro Vasconcelos, de 34 anos, foi sentenciado a 37 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de feminicídio contra sua ex-companheira, Renata Barbosa, de 25 anos. O crime ocorreu em abril deste ano e foi flagrado por câmeras de segurança de um supermercado onde Renata trabalhava.
Durante o julgamento, cinco testemunhas foram ouvidas. Apesar de descreverem Alessandro como um bom pai e apontarem que o relacionamento entre ele e Renata era aparentemente saudável, a situação mudou drásticamente após o término. A acusação apresentou provas sólidas, incluindo um vídeo do crime e ameaças anteriores feitas por Alessandro. Renata foi atacada com seis facadas, três nas costas e três na região do tórax, sem qualquer possibilidade de defesa.
O advogado de acusação comentou que “nada traria a vida de Renata de volta”, mas que a justiça foi feita e que Alessandro teria que pagar pelos seus atos. Enquanto isso, a defesa alegou que ciúmes possessivos e surtos psicóticos poderiam ser justificativas para o crime.
A irmã da vítima, em entrevista à equipe do TVC Paracatu, descreveu o sofrimento da família: “É muito difícil, uma dor insuportável. É difícil ver minha mãe chorar todos os dias e ouvir as filhas de Renata chamando pela mãe”.
Este caso não apenas reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher, mas também levantou questões sobre a eficácia das medidas protetivas. Renata já havia obtido uma ordem de restrição contra Alessandro uma semana antes do crime fatal, após registrar uma queixa de ameaças.
Ao fim do julgamento Alessandro foi condenado a 37 anos e 6 meses de prisão, incialmente em regime fechado.
bem feito podia ser assim com todos que cometesse esse crime
Assim não!poderia ser morto no mesmo ato praticado
Como pena de morte