Mesmo após operações, abate clandestino persiste em João Pinheiro e Polícia Ambiental faz duro alerta 

Consumo de carne sem inspeção é perigoso; militares alertam para multas pesadas por maus-tratos e crime sanitário

Mesmo após operações policiais realizadas meses atrás para coibir a prática, o abate clandestino de animais insiste em desafiar a lei em João Pinheiro. Novas denúncias apontam que a atividade ilegal, envolvendo principalmente gado e suínos, continua ocorrendo na região, colocando em risco a saúde da população e ignorando as normas sanitárias básicas. Diante da reincidência, a Polícia Militar de Meio Ambiente endureceu o discurso e reforçou o alerta aos infratores.

A Sargento Amanda, em entrevista ao JP Agora, foi enfática ao avisar que as fiscalizações não pararam. Pelo contrário, a corporação mantém operações constantes, muitas vezes em parceria com órgãos ambientais e sanitários, e atua de forma inopinada. “A qualquer momento podem ser surpreendidos com a presença da Polícia Militar de Meio Ambiente e serão presos em flagrante delito. Vão responder pelos crimes, além da incidência de multas sobre as suas atuações”, declarou a militar. Ela ressaltou que os envolvidos responderão não apenas pelo abate irregular, mas também por maus-tratos e crimes contra a saúde pública.

O alerta também se estende aos consumidores. A carne proveniente desses abates não passa por nenhuma inspeção, o que aumenta drasticamente o risco de transmissão de doenças. “É importante ressaltar do risco que as pessoas correm ao consumir essas carnes […] você pode estar adquirindo uma carne com doença”, explicou a Sargento. A insistência na prática ilegal, mesmo após ações anteriores da polícia, demonstra um descaso preocupante com a segurança alimentar da comunidade pinheirense.

Para vencer a persistência desse crime, a Polícia conta com o apoio da população. Como o território é vasto, a colaboração dos moradores é essencial para identificar os locais exatos onde os abates ocorrem. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 181 (Disque Denúncia Unificado), pelo 190, ou diretamente no quartel da PM. O sigilo é garantido, e a ação rápida da comunidade pode evitar que mais carne contaminada chegue à mesa das famílias de João Pinheiro.

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