Morre homem que teve a perna prensada em máquina de triturar cana em Paracatu

Um homem de 37 anos que teve a perna esmagada por uma máquina de triturar cana, na zona rural de Paracatu, no último dia 7 de setembro deste ano, morreu na manhã desta quinta-feira (19) no pronto socorro de Paracatu.

Nelson Peres de Quinta, estava internado na unidade de tratamento intensivo (UTI) há 16 dias desde o grave acidente, e seu quadro de saúde era considerado muito grave.

O acidente

O corpo de Bombeiros combatia um incêndio numa plantação de eucalipto, na região do Entre Ribeiros, a cerca de 30 km da cidade,

Quando por volta das 15h40min, recebeu informações que um homem havia se acidentado em uma ensiladeira de colher cana em uma fazenda na região do córrego Rico, próximo a BR-040

Dois funcionários de uma fazenda estavam operando a máquina de triturar cana (Ensiladeira),  quando  Nelson  teve a perna direita puxada pela máquina.

A ocorrência muito complexa, contou com Apoio Mútuo de Paracatu (PAM), onde vários órgãos públicos e empresas privadas mutuamente em casos de emergência, além de médicos e enfermeiros do Hospital Municipal, Polícia Militar, Via 040, mecânicos, defesa Civil e outros se mobilizaram para resgatar Nelson do Maquinário.

Estado de Saúde

A vítima estava com a perna direita completamente presa na máquina agrícola, sendo necessário todo um plano emergencial para retirada da vítima presa no maquinário. Após intensos trabalhos de médicos, mecânicos, corpo de bombeiros e equipes, foi possível retirar parte da peça onde estava a perna da vítima.

Devido o risco de hemorragia, o homem foi socorrido ao pronto socorro ainda com a peça presa ao corpo, a qual só foi retirada por volta de 01h da manhã. Foi necessário ainda a participação de vários mecânicos no hospital para a desmontagem da peça do implemento agrícola.

Nelson chegou a passar por cirurgias de emergência e estava recebendo todos os cuidados na UTI de Paracatu. A morte de Nelson deixou  todos desolados, desde os envolvidos no resgate, quanto médicos e enfermeiros,  que presenciaram o quanto Nelson lutou pela vida.