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No dia da consciência negra, homem diz que “preto não é gente” e acaba preso em Patos de Minas

De imediato a PM foi acionada e o homem foi conduzido para a delegacia

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No Dia Nacional da Consciência Negra, um fato criminoso e lamentável foi registrado pela Polícia Militar. Na manhã desta quarta-feira (20) em Patos de Minas, um homem de 55 anos chegou na farmácia municipal com fortes sintomas de embriaguez e, após importunar várias pessoas, se dirigiu a uma funcionária e disse as seguintes palavras: “Por isso o Brasil está cheio de racismo, preto não é gente, preto não presta”. De imediato a PM foi acionada e o homem foi conduzido para a delegacia.

A injúria racial aconteceu por volta de 11h30 na farmácia municipal localizada na praça Desembargador Frederico no Centro da cidade. De acordo com o registro da ocorrência, o homem identificado como Luíz Antônio Justino, de 55 anos, entrou na Farmacinha da Prefeitura com fortes sintomas de embriaguez e começou a importunar o pessoal que estava ali para pegar alguns medicamentos. Segundo o relato da vítima de 23 anos, ele pegou nas mãos de uma funcionária e, em ato contínuo, começou a puxar.

A vítima, que também é funcionária da farmacinha, pediu para que ele parasse de puxar o braço da colega e Luíz então se dirigiu até a porta de saída. Antes de sair, ele se virou para a jovem e disse as seguintes palavras, conforme o histórico da ocorrência: “Por isso o Brasil está cheio de racismo. Preto não é gente, preto não presta”. A vítima, completamente indignada e abalada, acionou a Polícia Militar.

Luíz foi encontrado nas imediações e se recusava a entrar na viatura policial. Mesmo assim, os militares conseguiram colocá-lo no cofre da viatura e ele foi parar na delegacia. Ele irá responder pelos crimes de injúria racial e perturbação do sossego.

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