Fiscalização notifica morador com 60 galos em casa e outro por acúmulo de recicláveis em João Pinheiro

Ações da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária foram motivadas por denúncias e visam garantir a saúde pública; Código de Posturas proíbe criação de galinhas e porcos no perímetro urbano

A Polícia Militar Ambiental, em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária de João Pinheiro, realizou duas operações importantes com foco na saúde pública, atendendo a denúncias de moradores. As fiscalizações resultaram na notificação de um cidadão que mantinha uma criação de aves em sua residência e de outro que acumulava grande quantidade de material reciclável, gerando riscos para a vizinhança.

A primeira ocorrência foi no bairro Bougainville 3, onde um morador foi denunciado por criar aves em sua casa. Ao chegarem ao local, as equipes tiveram a entrada franqueada e constataram a presença de cerca de 60 galos, além de galinhas e pintos. O proprietário informou que a criação é destinada ao comércio e que sobrevive dessa atividade.

No entanto, a prática é proibida. “A gente quer deixar um alerta para a comunidade que, de acordo com o Código de Postura do município, as pessoas não podem criar frango, galinha ou porco dentro do perímetro urbano”, explicou a Sargento Amanda, da Comandante da Polícia Militar Ambiental em João Pinheiro.

Como não foram constatados maus-tratos, os animais tinham abrigo e alimentação, eles permaneceram sob a guarda do proprietário, que foi notificado pela Vigilância Sanitária e terá um prazo para retirar as aves do local.

A segunda operação também partiu de uma denúncia, desta vez envolvendo o acúmulo de materiais recicláveis em uma residência. No local, os fiscais e policiais ambientais encontraram grande quantidade de papelão, ferro e outros itens que, segundo o morador, são seu meio de sustento.

Apesar de ser uma fonte de renda, o acúmulo desses materiais em área residencial representa um sério risco à saúde pública. “Ele foi orientado porque geram grandes danos para toda a comunidade em volta, porque atrai ratos, escorpiões, sujeira e doenças”, alertou a Sargento Amanda. O cidadão também foi notificado pela Vigilância Sanitária e terá um prazo de 20 dias para dar a destinação correta ao material, seja enviando para a associação de recicladores ou vendendo para compradores adequados.

A Polícia Militar Ambiental agradeceu o apoio da comunidade e da imprensa e reforçou que a colaboração através de denúncias é fundamental para melhorar o ambiente em que todos vivem. As ações continuarão, e os moradores que mantiverem práticas irregulares estarão sujeitos a fiscalização e às medidas cabíveis.

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Só acho que uma pessoa que coleta reciclável não está por opção. João Pinheiro não tem emprego, pessoas mais velhas são obrigadas a coletar para não morrer de fome. Duvido que tenha um jovem coletando reciclável, só quem não tem opção.

ANDA MAIS QUE ACHAM MAIS IRREGULARIDADES NA CIDADE!

Será que fazia rainha de galo apostado ?

Ainda pergunta kkkk

Não pode criar galinha ? Mas a major aí tem mais de 50 gatos que é um acúmulo kkkkkk