Os moradores do Assentamento Campo Grande, que fica cerca de 115 quilômetros de distância da cidade de João Pinheiro, seguem cobrando providências da prefeitura após a cabeceira da ponte sobre o Rio Verde ceder, impossibilitando o tráfego pelo local. O problema, que já dura 15 dias, tem dificultado o deslocamento da comunidade, que agora precisa percorrer um desvio por dentro de uma fazenda, aumentando significativamente a distância até a cidade.
A queda da cabeceira aconteceu durante as fortes chuvas que atingiram o município no dia 5 de janeiro, deixando a estrutura comprometida. Moradores relatam dificuldades para sair da comunidade e afirmam que a situação tem causado transtornos diários, principalmente para quem precisa trabalhar ou vir à João Pinheiro por alguma emergência. A rota alternativa é passando por uma propriedade rural de um morador da região chamado Vicentão.
A revolta dos moradores do Assentamento Campo Grande aumentou após a divulgação de um áudio atribuído ao prefeito Gláucon Cardoso nas redes sociais, no qual ele sugere que os próprios moradores providenciem pranchões e que a prefeitura auxiliaria na realização de um aterro como solução paliativa para o problema. O comentário gerou indignação entre os assentados, que consideram inaceitável que parte de uma obra de responsabilidade da administração municipal seja deixada a cargo da comunidade.
Na semana passada, o JP Agora entrou em contato com a Prefeitura Municipal, que afirmou que a geografia do local impossibilita a criação de um desvio alternativo. A administração também informou que todo o levantamento dos materiais necessários já foi realizado e que um processo licitatório está em andamento, uma vez que a empresa contratada anteriormente não quis aditivar o contrato.
A reportagem apurou ainda que, em situações emergenciais como essa, a Lei 14.133/2021 permite a dispensa de licitação, desde que a contratação seja estritamente necessária, transparente e concluída em até um ano. Assim, a prefeitura tem respaldo legal para agir com mais rapidez e solucionar o problema sem a necessidade de aguardar todo o trâmite burocrático de uma licitação convencional.
Os moradores seguem aguardando uma solução definitiva para o impasse, enquanto cobram uma resposta mais ágil do poder público.
Quem se manifestou foi a Secretaria de Administração. Alguém contratado só para impor regras e aparecer na área de Obras, Saúde, Educação e assim por diante. Então os outros devem ser incompetentes já que um representa todos os outros
Está? Ou não está havendo o processo licitatório? Primeiro do que está em andamento e depois que a situação embasada na Lei tal dispensa a licitação.
Chama o Edinho que ele resolve
Prefeito do Agro que vivia falando que não poderia chegar nos debates devido a estrutura das vias precárias… disse que ia fazer e acontecer.
Agora fica aí de corpo mole.
Preocupa não gente que ainda vai piorar mais ainda.
Esse novo é uma piada amarga. Vcs vão ver,ou melhor já está claro a incapacidade.
Tô falando… já! já! esse negocio de rescindir mais de 300 funcionários vai por água abaixo, e vai ter que agir.