Rio Paracatu sobe mais de 8 metros da normalidade em Brasilândia de Minas e Defesa Civil faz alerta

Coordenador da Defesa Civil se dirigiu à população para prevenir acidentes no período das chuvas

O nível do Rio Paracatu está 8,46m acima da normalidade. É o que aponta o Coordenador da Defesa Civil de Brasilândia de Minas Geraldo Pablo, que se dirigiu à população para fazer um alerta relacionado ao período chuvoso.

A cheia do Rio Paracatu impressiona por sua grandeza, já que a água está muito próxima de atingir o tabuleiro da ponte em Brasilândia de Minas. O período chuvoso, que vai até março, começou com força total, o que demanda maior cautela de toda a população.

“Pedimos à população primeiramente que evite se expor ao rio, o leito está muito caudaloso, a força das correntezas também proporciona risco. Os pedestres evitem ficar sobre a ponte. A cena é realmente muito bonita, é uma maravilha da natureza aquela água toda, mas é muito arriscado ficar ali”, pontuou Geraldo Pablo.

O coordenador da Defesa Civil comentou, ainda, sobre os problemas da ponte que dá acesso à cidade de Brasilândia de Minas. “A ponte tem algumas anomalias que precisam ser sanadas, a gente não tem informação do que seja essas anomalias, embora já tenham feito alguns testes e exames, mas há a necessidade de termos cautela. A questão de trafegar sobre a ponte, trafegar em baixa velocidade evita vibração e ajuda bastante. A ponte sobre força de cima para baixo e dos lados. O período chuvoso só está começando, vai até março. Temos que orientar a população.”

Thomás Yoshinaga fez um registro histórico que evidencia a força e a grandeza da cheia do Rio Paracatu neste início de ano. As águas já cobriram grande parte dos pastos que margeiam o rio, demonstrando a intensidade da elevação do nível. Biólogo, mestre em Ciências Biológicas e doutor em Zootecnia, Thomás Yoshinaga é especialista em peixes teleósteos e atua na região em fazendas localizadas em Brasilândia de Minas, Unaí, Paracatu, Santa Fé, São Romão, Riachinho, Buritis, Arinos, Urucuia, Buritizeiro e São Francisco. Durante seu trabalho, ele registra imagens da paisagem e da fauna local, documentando as transformações naturais ao longo do tempo.

As imagens capturadas por Thomás na última terça-feira, 14 de janeiro, reforçam o impacto da cheia, que já submergiu casas ribeirinhas e gerou preocupação entre os moradores. O monitoramento do nível do Rio Paracatu segue em alerta, enquanto autoridades avaliam os desdobramentos da situação.

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