A reportagem do JP Agora recebeu, no último domingo (06), o pedido de ajuda de Joana Darc Soares, pinheirense de 19 anos que está sofrendo ao ver o estado de saúde de sua filha, Agatha Luzia, de apenas 11 meses de vida. A pequena Agatha precisou colocar uma bolsa de colostomia e agora precisa revertê-la, mas o SUS está demorando muito. O caso foi levado às autoridades pela redação do site.
Nosso repórter entrou em contato com Joana na manhã desta segunda-feira, 07 de novembro, para entender melhor o caso. Antes disso, a mulher compartilhou sua história nas redes sociais e logo o caso já havia viralizado. Agatha teve que passar por uma cirurgia cardíaca com apenas 14 dias de vida e foi preciso colocar uma bolsa de colostomia em dezembro de 2021. No entanto, a criança já poderia ter retirado a bolsa desde abril, mas ainda aguarda pelo procedimento no SUS.
“Em abril fomos consultar com o cirurgião porque ela já estava evacuando normal. O médico falou que já estava passando da hora de fazer a reversão, aí eu fiz os exames todos e ele falou que iria entrar em contato assim que marcasse, mas até então nada. Agosto estive lá de novo em BH, ele me pediu desculpa pela demora e disse que em uma semana ia marcar e já vai para quatro meses. Ela é criança, não entende, puxa a bolsa, arranca, está ferindo porque eu não acho a bolsa para comprar, a pele está muito ferida” disse Joana à reportagem do site.
A mãe seguiu dizendo que está desesperada porque não aguenta ver a filha nesse estado. Em seu post no Facebook, Joana pediu que seus amigos compartilhassem a história para que o prefeito de João Pinheiro pudesse ajudá-la. Enquanto isso, a pequena Agatha convive diariamente com o risco de pegar alguma infecção.

“Eu não sei mais o que faço porque só enrola para fazer a cirurgia. Eu ligo para BH e a menina fala que não é ela, falam que não estão marcando, por isso que estou pedindo essa ajuda. Sozinha eu não estou conseguindo. Vai fazer um ano dia 27 de dezembro. Ela é cardíaca e a cardiologista falou que como ela está evacuando normal, se demorar para fazer a reversão pode causar algum outro problema futuramente. O risco de infecção é muito grande. O intestino fica para o lado de fora. Estive no hospital e o médico falou que não pode ficar fornecendo do hospital” finalizou Joana.
O JP Agora se solidarizou com a mãe e vai encaminhar o caso às autoridades competentes. Seguiremos acompanhando para saber o desfecho e confiamos que os responsáveis da saúde do Município de João Pinheiro vão resolver a situação o mais rápido possível.
Boa noite me envia o contato da mãe por favor, tenho um contato que irá ajudar a conseguir a cirurgia de reversão.