Simone Prado, candidata eleita pelo partido Solidariedade com 690 votos nas eleições de outubro de 2024, enfrenta uma ação na Justiça que busca impedir sua diplomação. A acusação aponta que Simone teria supostamente comprado votos através da distribuição de dinheiro, cestas básicas e medicamentos, infringindo a legislação eleitoral. Entenda mais sobre o caso.
A denúncia, que foi apresentada à justiça pelo vereador Paulinho Trevo 2, aponta que Simone Prado teria infringido a legislação eleitoral ao comprar votos. No processo foi juntado aos autos diversos áudios que comprovariam as supostas ilicitudes cometidas pela candidata eleita. O JP Agora também teve acesso aos sobreditos áudios.
Os áudios em questão envolvem, a princípio, pessoas ligadas a Simone Prado. Em um deles, a pessoa identificada como Raquel Aparecida dos Santos, que seria cabo eleitoral de Simone, teria apresentado um paciente que precisava de remédios à candidata.
“Simone, boa tarde. Então… esse moço sofreu um acidente aqui na Cerâmica hoje aqui próximo do postinho. E é de família muito humilde, muito carente e está tipo assim, sabe. Por falta desse medicamento aí. E família enorme, Simone! Enorme! Família enorme! Se você conseguir ajudar, você me fala! Ele está precisando do remédio hoje, porque a ambulância acabou de buscá-lo na UPA. O acidente dele foi bem grave aqui na Cerâmica, sabe. Aí, eu tenho se puder ajudar essa receita que te mandei, você me fala que eu vou marcar com a família pra você vir cá” diz o áudio anexado nos autos.
Em outro áudio, Simone Prado supostamente aceita ajudar o pinheirense. “Raquel, eu vou organizar aqui e levar aí. Pode chegar aí umas 4 (quatro) horas mais ou menos? Pode ser? Aí eu vou levar os remédios pra ele.”
Simone ainda teria pedido favores à Raquel relacionados à cirurgias em outro áudio. “Raquel, bom dia! Tudo bem? E aí, encontrou o celular? Tava aqui pensando. Também perdi dois na política passada. Mas Raquel uma pessoa me pediu aquela cirurgia. Já está com tudo lá na secretaria, aí eu falei a Raquel diz que tem a facilidade para arrumar a cirurgia de coração. Quem sabe a gente quem sabe você consegue ajeitar para nós isso com seus contatos, Raquel, seria excelente pra mim. Qualquer coisa você me fala” aponta o áudio.
A ação é fundamentada no pedido no sentido de que Simone Prado comprou votos para obter êxito na eleição. “Nesse sentido, tem-se que a captação ilícita de sufrágio é um crime eleitoral previsto no artigo 41-A da Lei nº 9.504/1997, que consiste em qualquer ação ou omissão destinada a influenciar o voto do eleitor por meio de práticas ilegais, como a compra de votos, promessas de favores, ou coação.”
Pedido liminar
A ação contém pedido liminar à justiça para que Simone Prado fosse impedida de ser diplomada no cargo de vereadora. Para o denunciante, os áudios são suficientes para comprovar que a candidata comprou votos, o que justificaria o impedimento à diplomação.
No entanto, a Justiça Eleitoral de João Pinheiro não acatou o pedido e a liminar foi indeferida. Porém às investigações continuam e a justiça deu um prazo de 5 dias para que Simone se manifeste referente às acusações.
O outro lado
A reportagem do JP Agora entrou em contato com a candidata Simone Prado para que ela pudesse apresentar sua defesa. Em nota enviada à redação, a candidata afirmou que Paulinho Trevo 2 não se conforma por não ter sido eleito e que, em razão disso, “voltou sua revolta contra a vitória da candidata Simone Prado”.
Sem citar especificamente as denúncias de compra de votos apontadas no processo, a nota afirma que Simone Prado sempre ajudou os necessitados. “Esquecendo-se de toda a trajetória da Simone em João Pinheiro, ajudando pessoas necessitadas e carentes, crianças e jovens, por toda uma vida, quer ele justificar a sua derrota e a vitória de Simone em ações solidárias por ela praticadas já há muito tempo, sem qualquer conotação eleitoral.”
Simone Prado ressaltou, ao final, que acredita na justiça e espera poder exercer o seu mandato. “Simone está providenciando sua defesa, quando poderá demonstrar que as denúncias contra ela são infundadas e descontextualizadas, montadas para prejudicar a sua vitória, acreditando ela que a merecida Justiça será feita, permitindo que ocupe o cargo de Vereadora, por direito e pela escolha popular que acreditou em seu propósito e promessas de campanha.”
Em nota, Paulinho Trevo 2 também comentou o caso. Segundo ele, a proibição de vantagem pessoal no ano eleitoral é de fácil entendimento e tem por finalidade proibir o desequilíbrio na disputa. “O desequilíbrio ocorreu, houve favorecimento com doação para eleitores no período eleitoral, e o ajuizamento da ação judicial perante a justiça eleitoral ocorreu com provas, será discutido essa questão. Na verdade, trata-se apenas de uma ação de investigação em prol da democrático e do respeito ao estado democrático de direito. Apenas isto.”
Quem passou os audios foi essa mulher que pediu ,nunca ajude um lascado sem saber porque tá lascado.
Painho nunca mais ser vereador nessa cidade. Essa é a verdade. Não sabe jogar não entra. Perdeu nos votos e agora na credibilidade. Não aparece em nenhum momento que está sendo comprado voto.
Não passa de um ” menino: que perdeu e agora está dando birra.
Povinho cheio de blá-blá-blá a mulher fez foi ajudar na questão de doenças,pior é outros q da dinheiro p cachaça.Se for procurar de verdade não vai achar um q de certa forma nao comprou voto,honestidade na política é raro.
Ficou cristalino, não há dúvidas.
QUERIA SABER E QUEM NAO COMPRA VOTOS FICAVA MAIS FACIL …………..
Simone Prado!!!! Diplomada com a graça de Deus!!!! Parabéns!!! Deus irá te proteger sempre!!!!