Suspeito de matar mulher a tiros em JK é preso pela Polícia às margens da BR-040, em João Pinheiro

A Polícia Militar de João Pinheiro prendeu neste sábado (26) Mateus dos Santos Macedo, de 25 anos, suspeito de assassinar uma mulher na noite do dia 24 de abril no distrito de Luizlândia do Oeste (JK), em João Pinheiro, Noroeste de Minas Gerais. A captura aconteceu durante uma operação na BR-040, no KM 235, depois de informações apontarem que o suspeito estaria escondido próximo a uma fazenda da região.

Segundo apurado pelo JP Agora, durante as buscas, as equipes de João Pinheiro e Luizlândia do Oeste (JK) avistaram Mateus caminhando às margens da rodovia. Ele foi abordado e, ao ser questionado, admitiu ter jogado a arma usada no crime em uma plantação de soja próxima ao loteamento do distrito. Foram realizadas buscas no local indicado, mas a arma de fogo não foi encontrada.

O crime que chocou que chocou o distrito de JK aconteceu na noite da última quinta-feira (24), por volta das 22:40h. Caroline de Oliveira Mendes, de 29 anos, foi morta com um disparo de arma de fogo no corredor de acesso à sua casa, na Rua Rita Costa. Testemunhas relataram ter ouvido três disparos. A vítima foi encontrada caída no chão, já sem vida, com uma faca na mão direita e uma grande quantidade de sangue ao redor.

Momentos antes do homicídio, Caroline e Mateus teriam sido vistos juntos em um bar próximo. Segundo testemunhas, os dois conversaram brevemente antes de Caroline sair em direção à sua residência, sendo seguida por Mateus. Câmeras de segurança flagraram o suspeito deixando o local logo após os disparos, caminhando calmamente, com um celular na mão, e posteriormente fugindo de bicicleta.

De acordo com relatos, Mateus é uma pessoa introspectiva, que faz uso frequente de maconha e cocaína, e que não possuía amizades conhecidas. Familiares afirmaram que ele nunca foi visto portando arma de fogo. Caroline, por sua vez, era natural de Pedras de Maria da Cruz e havia se mudado para Luizlândia do Oeste (JK) há cerca de quatro meses. Ela era mãe de duas meninas pequenas e, em situação de vulnerabilidade social, realizava programas sexuais para sustentar as filhas e manter seu vício em drogas.

Após a prisão, Mateus foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil em Paracatu, onde permanece à disposição da Justiça.