O vigilante de 63 anos que atirou três vezes em um adolescente de 17 na madrugada da última sexta-feira (10) foi preso ontem pela Polícia Militar por posse ilegal de arma de fogo. Ele estava em casa e confessou para os militares que detinha uma arma.

A reportagem do JP agora apurou que denúncias anônimas recebidas pela polícia apontavam que o idoso estava de posse de uma arma de fogo em sua residência. Diante da informação, uma guarnição foi até o local e questionou o vigilante, que confessou a posse da arma de fogo.

A arma calibre .20 estava carregada com uma munição, a qual também foi apreendida. O vigilante, então, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. A respeito da tentativa de homicídio em que ele figura como autor, a polícia não o encontrou nas primeiras buscas. Relembre o caso a seguir.

Adolescente tem várias passagens pela polícia

O crime aconteceu na última sexta-feira, 10 de junho. O jovem de 17 anos deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento de João Pinheiro vítima de disparos de arma de fogo, mas não correu risco de morte.

A Polícia Militar se deslocou até a UPA e lá fizeram contato com o adolescente, que é bastante conhecido no meio policial pelo envolvimento em inúmeras ocorrências de crimes contra o patrimônio.

Em depoimento aos policiais, o menor contou que trafegava pelo Bairro Novo Floresta montado em sua bicicleta, e que quando chegou na Avenida José Rabelo de Souza, de frente a Serraria Cabral, foi baleado por um vigilante. O jovem também informou que havia discutido com o vigilante há 3 dias atrás.

Durante as diligências, os policiais conseguiram contato com um representante da empresa. Foi confirmado que o vigilante, autor dos disparos, trabalha na empresa e que a vítima havia ameaçado o vigilante de morte há 3 dias atrás. Os policiais se deslocaram até a residência do vigilante, mas ele não foi encontrado.