Aconteceu, no último sábado (09), a campanha de doação de sangue promovida pelo Rotary Club Participação João Pinheiro em parceria com a Secretaria de Saúde Municipal. No total, 100 doadores pinheirenses contribuíram para o banco de sangue estadual, apoiados pelo HemoMinas de Patos de Minas.
O JP Agora esteve no Centro Administrativo, onde as coletas estavam sendo realizadas, e conversou com o presidente do Rotary, o advogado Iuri Furtado. Ele contou da alegria em poder realizar o projeto e destacou a sua importância.
“Esse projeto mostra que o Rotary sempre está engajado com as causas em benefício da população. É uma ação de amor, a gente sabe que nesse cenário de pandemia foram várias pessoas que infelizmente morreram por falta de sangue. Deu uma queda massiva no banco de sangue de Minas Gerais” disse Iuri Furtado à redação do JP Agora.
O presidente contou, ainda, que o clube de serviço está empenhado a trazer um hemocentro para João Pinheiro. O JP Agora entrevistou, também, a senhora Dagma Martinelia, responsável do HemoMinas pela captação de doadores na campanha realizada em João Pinheiro.
“Hoje, Patos de Minas precisa de 800 doadores por mês para atender a região que abrange 33 cidades e João Pinheiro é uma delas. Para nós é um prazer estar aqui para buscar o doador que não pode ir a Patos para doar. A doação de sangue é um ato de cidadania e de amor ao próximo. Se cada fizer sua parte vamos ter um mundo melhor” disse Dagma ao repórter do JP Agora.
A mulher ressaltou, por fim, que os requisitos para ser um doador é ter boa saúde, ter entre 16 e 69 anos, não ter tido hepatite depois dos 11 anos de idade, dormir bem na noite anterior à doação e ir ao local de doação bem alimentado. Dagma ressaltou que a questão de medicamentos é revisada na hora da triagem.
Por fim, o JP Agora entrevistou um doador no momento em que estava realizando o ato. Marcelo das Lages contou que doar sangue já era uma vontade que tinha de anos e disse estar muito feliz por poder contribuir de alguma forma.
“É a primeira vez que eu doo. Sempre quis doar, mas por falta de oportunidade, nunca tinha doado. Eu particularmente tinha um desejo muito grande porque passei problemas familiares, meu pai precisou de sangue e eu vi isso muito de perto, essa necessidade, a importância desse banco de sangue. Estou aqui para retribuir um pouquinho. Não dói, não sente nada” disse Marcelo.
O JP Agora continuará em contato com o Rotary para a divulgação de novas datas de doação e também para saber como anda o projeto do Hemocentro pinheirense.
Poderia ter chegado ao dobro se tivesse maior divulgação. Claro que é a minha opinião.
Infelizmente o limite que o Hemominas consegue atender é até 100 pessoas em coletas externas.