Minas Gerais está enfrentando um desafio significativo no que se refere à regularização do exame toxicológico obrigatório para motoristas profissionais. O estado é o segundo no Brasil com o maior número de condutores das categorias C, D e E que ainda não realizaram o exame necessário. Com o prazo final se aproximando em dezembro, a situação torna-se cada vez mais preocupante.
De acordo com dados recentes, apenas 15% dos 4,5 milhões de motoristas brasileiros que devem realizar o exame até o fim do ano já cumpriram essa obrigação. Aqueles que não regularizarem a situação estão sujeitos a severas penalidades, incluindo multas e a possibilidade de suspensão do direito de dirigir por até três meses.
Camille Lages, Diretora de Comunicação da Associação Brasileira de Toxicologia, alerta para a gravidade da situação. Ela destaca que a obrigatoriedade do exame nunca foi suspensa, mas a pandemia e os sucessivos adiamentos geraram desinformação significativa entre os motoristas. Em outubro deste ano, a aplicação automática de multas foi retomada, e o governo estendeu o prazo para regularização até 28 de dezembro.
O exame toxicológico, que deve ser atualizado a cada dois anos e meio, é crucial para a segurança no trânsito, especialmente para condutores de veículos de grande porte, como caminhões, carretas e ônibus. Alisson Coimbra, Médico e Diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego, enfatiza a importância do exame como uma ferramenta para prevenir acidentes causados pelo uso de substâncias ilícitas por motoristas que enfrentam longas jornadas.
Os motoristas que falharem em atualizar o exame toxicológico enfrentam penalidades severas. Além da multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na carteira, em caso de reincidência dentro de 12 meses, a multa dobra para R$ 2.934,70, e o direito de dirigir é suspenso.
Diante do prazo apertado e da aproximação das festas de final de ano, que aumentam a demanda por transporte e entregas, a preocupação é que muitos motoristas possam acabar penalizados. A recomendação é que os condutores busquem a regularização o quanto antes para evitar congestionamentos nos serviços e as penalidades previstas.
O que vai ter de motora prezo e brincadeira ,só os cheradao agora fico feio pra o transporte brasileiro