Em João Pinheiro, a política local está de pernas para o ar após uma reviravolta no comando do PDT. A mudança, que aconteceu ontem, 16 de abril, mudou o partido que até então era da base do governo para um partido que será oposição. Essa reviravolta ameaça não apenas a estabilidade do mandato do prefeito Edmar Xavier Maciel, mas também dos vereadores e potenciais candidatos filiados que não migraram de partido durante a recente janela partidária, encerrada em 05 de abril.
Edinho é filiado ao PDT desde 2004, ano em que foi eleito como vereador em João Pinheiro. Embora o Prefeito não estivesse à frente nominalmente no partido, informações apontam que o partido estaria sob seu controle e seria ele quem decidia a pessoa que iria se filiar e quais seriam os pré-candidatos a vereador e prefeito.
A transição de liderança no PDT, que antes contava como Presidente Girlene Antônia Alves Braga e agora tem Olavo Valadares de Oliveira Neto, foi publicada na manhã desta quarta-feira, 17 de abril, e marcou uma ruptura clara com a administração do partido, que até então era controlada pelo prefeito Edinho.
Segundo informações apuradas pelo JP Agora, essa mudança foi impulsionada por uma suposta falha do prefeito em cumprir a promessa feita ao Presidente Estadual do PDT de lançar Pedro Gil como candidato à prefeitura pelo partido. A recém filiação de Pedro Gil, pré-candidato a Prefeito, ao partido Solidariedade desencadeou uma reação em cadeia que resultou na reorganização do PDT.
Com a nova direção, pode haver um novo estabelecimento de diretrizes estritas, ou seja, alinhamentos com uma postura de oposição ao atual governo municipal. Essas regras colocam em risco todos os filiados, incluindo vereadores e membros que aspiram candidatar-se nas próximas eleições. Aqueles que não aderirem às novas orientações políticas do partido correm o risco de expulsão por infidelidade partidária ou até mesmo não serem lançados como candidatos pelo partido.
Para os vereadores em exercício, a situação é ainda mais grave: a desfiliação nesse momento pode impugnar na perda do mandato ou na expulsão do partido, uma vez que o partido tem o poder de solicitar o cargo de volta por infidelidade partidária.
Este cenário é ainda mais curioso, já que o Prefeito Municipal ainda é filiado ao PDT, partido agora que fará oposição ao seu governo. Toda essa conjuntura cria um ambiente de incerteza política significativa em João Pinheiro, onde a adesão às novas normas do PDT se torna crucial para a continuidade da carreira política dos atuais ocupantes de cargos eletivos e para aqueles que planejam concorrer nas próximas eleições municipais.
O JP Agora entrou em contato com o Prefeito de João Pinheiro para comentar sobre o caso e saber mais sobre essa promessa que seria o estopim para a mudança total do partido, mas até agora a solicitação de contato não foi atendida. Também entramos em contato com o PDT de Minas Gerais, solicitando maiores informações, mas até o momento sem resposta.
Mais uma manobra de fachada para enganar o eleitor,são todos amiguinhos e farinha do mesmo saco
PDT aliado de lula comunista declarado amigo de ditadores sanguinários Pedro Gil perderia votos com certeza,se for esquerda com alinhamento já visto pelos brasileiros, mostra aos pinheirenses qual a vantagem do socialismo do comunismo do narrativa hoje não passa despercebido