Júri condena a 23 anos de prisão homem que matou namorada por ciúmes durante sexo a três em Patos de Minas

Nesta quinta-feira (21), o Tribunal do Júri condenou Diego Resende a mais de 23 anos de prisão pelo assassinato da namorada, Gilmara Ferreira, após um episódio de ciúmes durante um “ménage” que ele mesmo sugeriu. Diego foi condenado por homicídio qualificado, além de agressão, ameaça e cárcere privado contra o amigo que participou do ato sexual.

De acordo com o Ministério Público, Diego foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e tentativa de ocultação de cadáver. O crime ocorreu em 15 de outubro de 2022, quando Diego e Gilmara, que estavam morando juntos há cerca de dois meses, convidaram um amigo para participar do ato sexual em uma residência na Avenida Tomaz de Aquino, em Patos de Minas. Durante o ato, Diego teria ficado enciumado e começou a agredir Gilmara, utilizando inclusive cabos de rodo para desferir as agressões, que duraram várias horas.

O assistente de acusação afirmou que Diego também agrediu e ameaçou o amigo em várias ocasiões, mantendo-o em cárcere privado por várias horas. O amigo conseguiu fugir do local e foi até a Delegacia de Plantão de Patos de Minas para denunciar o ocorrido. Quando chegaram ao local, os policiais encontraram Diego em frente à casa, e ele confessou o crime de imediato. Dentro da residência, o corpo de Gilmara foi encontrado envolto em sacos plásticos. Segundo o Ministério Público, Diego tentou limpar o corpo antes de envolvê-lo, devido ao forte odor.

Após o julgamento, os jurados formaram maioria e condenaram Diego pelo homicídio qualificado, que incluiu os agravantes de motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Ele foi sentenciado a 22 anos de prisão por esses crimes. Além disso, Diego foi condenado a mais 1 ano e 8 meses de prisão por ameaça, cárcere privado e lesão corporal contra o amigo. No total, ele cumprirá 23 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.