O julgamento de Angelina Ferreira Rodrigues, ré confessa do homicídio brutal da jovem Mara Cristina Ribeiro da Silva em 2018, segue a todo vapor no fórum de João Pinheiro. O JP Agora está acompanhando o julgamento e resumiu parte do testemunho do homem que encontrou o corpo de Mara.
A testemunha disse que estava no hospital municipal a serviço pois era socorrista da Via 040 quando tudo aconteceu. Segundo o homem, o marido de Angelina foi quem levou a criança para receber atendimento e Angelina ficou na caminhonete fingindo ter dado à luz recentemente.
A testemunha disse ao juiz que Angelina não estava suja de sangue, apenas o bebê. O homem seguiu dizendo que achou o corpo de Mara e ela estava com o abdômen aberto e pendurada pelo pescoço.
O Ministério Público questionou a testemunha sobre quando ele encontrou Mara. A testemunha disse que Mara estava sentada com um fio de arame amarrado em uma árvore e que havia uma cartela de cigarro fechada e um vidro de álcool vazio perto do corpo.
Perguntado sobre as lesões de Mara, a testemunha disse que havia apenas um corte grande na barriga da vítima e ela não apresentava nenhuma outra lesão.
A promotoria questionou sobre manchas de sangue nas vestes e mãos de Angelina e a testemunha foi categórica em afirmar que a ré não tinha nenhuma mancha de sangue no corpo e ainda disse que ela chegou segurando a criança e seu marido a pegou e entrou para dentro do hospital procurando atendimento médico. Já a ré ficou dentro da caminhonete fingindo dor para simular que acabara de dar a luz.
A testemunha foi perguntada pelos advogados de defesa sobre a cena do crime. Ele então respondeu que Mara estava sentada com o pescoço amarrado com um arame, com uma altura de 1,5 metros.
A defesa perguntou sobre o arame que amarrou o pescoço de Mara e o homem respondeu que o arame era comum, de varal, e que havia quase 2 metros de arame mole (cozido).
O JP Agora seguirá acompanhando o júri e trará mais informações em breve.
Entendi nada.
A mulher tava pendurada ou amarrada?