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Chacina em igreja evangélica completa 2 anos sem julgamento em Paracatu

Caso ainda não foi julgado

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Um crime bárbaro e cruel ocorrido em Paracatu que ganhou repercussão internacional completou dois anos nesta sexta-feira 21 de maio. Rudson, autor da chacina, ainda não foi julgado pelo assassinato da ex-namorada e mais três pessoas dentro de uma igreja evangélica.

Segundo foi apurado pela polícia, Rudson Aragão Guimarães invadiu a Igreja Batista Shalom, localizada no Bairro Bela Vista, e atirou contra um grupo de fiéis que estavam reunidos na igreja para orar. A ex-namorada do autor foi morta momentos antes, na casa da irmã do autor. Três pessoas que estavam na igreja morreram.

O crime tornou-se conhecido internacionalmente. Dois anos depois, ainda não se sabe o que levou Rudson a matar a ex-namorada e outros três fiéis naquela noite. Ele ainda não foi julgado pelos crimes.

À época, a Delegada de Polícia responsável pelo inquérito, Dra. Thays Regina Silva, contou que Rudson havia sido afastado da liderança de uma célula de oração da igreja e excluído de um grupo de Whatsapp da igreja em razão do seu comportamento inadequado.

A situação, que parece ser corriqueira, foi suficiente para despertar o ódio em Rudson, segundo apontou as investigações. Heloísa, a ex-namorada do autor morta no ataque, também havia sido afastada da liderança da célula por conta do relacionamento dos dois.

Ainda de acordo com a Delegada, o crime foi premeditado, já que Rudson chegou a distribuir bens particulares a familiares dizendo que iria embora.

Ex-namorada assassinada com golpe de faca no pescoço

Na noite do crime, Rudson descobriu que a ex-namorada estava na casa de sua irmã. Então, ele se deslocou até lá e desferiu um golpe no pescoço da ex com um canivete. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu momentos depois.

Depois de esfaquear a ex-namorada, Rudson tentou fugir no carro da irmã, mas não conseguiu. Então, ele foi em casa, pegou uma arma de fogo e seguiu até a Igreja Batista Shalom para matar o pastor Evandro.

De acordo com a Delegada Thays, Rudson invadiu o templo procurando pelo pastor Evandro, mas não conseguiu encontrá-lo. Por isso, atirou contra o pai do pastor Antônio Rama, e em mais duas fiéis, Rosângela Albernaz e Marilene Martins de Melo Neves.

Após matar os fiéis na igreja, Rudson tentou se matar no Hospital Municipal de Paracatu, mas não conseguiu. Ele foi preso e responde pelos três homicídios. O julgamento, no entanto, segue sem data definida.

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