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Coordenadora afastada da casa de acolhimento Carla Alves Queiroz estava no cargo desde 2018

A mulher é servidora pública concursada e foi afastada pela própria polícia; ela deverá ser remanejada para outra função até a finalização do procedimento criminal

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A notícia dos possíveis maus-tratos à crianças e adolescentes abrigados na Casa de Acolhimento Municipal de João Pinheiro repercutiu bastante em toda a cidade, principalmente depois que os delegados explicaram do que se trataram as denúncias. Em vista disso, o JP Agora foi em busca de novas informações e apurou que a então coordenadora estava no cargo desde 2018.

O JP Agora entrou em contato diretamente com o Prefeito Edmar Xavier e este, mesmo internado, atendeu nossa ligação e explicou, sem citar nomes, que a então coordenadora da casa de acolhimento foi afastada pela própria polícia. Contou, ainda, que se trata de uma servidora pública concursada que deverá ser remanejada a outra função, já que as investigações se iniciaram agora.

“Já decidimos que vamos nomear Antônio Henrique, assistente social do município, como interino na coordenação da Casa. Além das investigações da polícia, também abriremos um processo administrativo para apurar as denúncias. Enquanto isso, a servidora que ocupava a coordenação será remanejada a outra função” destacou Edinho.

Na entrevista de terça-feira, os delegados de João Pinheiro explicaram que as denúncias anônimas que embasaram as investigações apontavam a ocorrência de castigos exagerados, como banhos frios, ficar em quartos escuros, privação até de comida, ficar em pé por longos períodos, dentre outros. Apesar dos esclarecimentos, maiores detalhes não foram revelados até o momento porque as investigações seguem em segredo de justiça.

O JP Agora recebeu o contato da advogada da servidora e esta se comprometeu a nos enviar um parecer, em nome da sua cliente, o mais breve possível. Divulgaremos as informações assim que as recebermos. Fique ligado.

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Anonimo
1 ano atrás

E bom investigar mesmo pra chegar a quem é o responsável por inventar tantas coisas absurdas, e se alguém acredita é porque nunca foi lá visitar o abrigo para vê o carinho que as crianças eram tratadas e como elas adoram a coordenadora .
Indignada com esta falsa denuncia,espero que a lei seja justa para punir a pessoa certa .

A verdade
1 ano atrás

Em uma investigação, Polícia não tem competência funcional para determinar afastamento de servidor. Ou é feito por ordem judicial ou pelo próprio gestor do município, que no caso seria retirá-la da função de coordenadora do abrigo temporariamente ou definitivamente, eis que tem essa prerrogativa

Pinheirense.
1 ano atrás

Engraçado que a coordenadora tinha uma equipe, psicóloga, assistente social, porque elas não impediram? Porquê não comunicaram ação social? Todis coniventes?