De maçã a gesso: presos usam manobras inusitadas para conseguir ilícitos em Minas Gerais

A criatividade de criminosos não tem limite e, mesmo reclusos dentro de penitenciárias, as artimanhas continuam sendo adotadas para conseguir ilícitos atrás das grades. Em Minas, no período de 24 horas, pelo menos duas apreensões inusitadas foram registradas. 

Em uma delas, uma maçã foi utilizada e, na outra, produtos ilegais foram escondidos em um braço com gesso. O primeiro caso aconteceu no Presídio de Guanhães I, na região do Vale do Rio Doce, na segunda-feira (21).
 
Durante revista de encomendas enviadas por Sedex para presos, os agentes encontraram uma maçã recheada com três carregadores de celular e três cabos USB. “Um corte na maçã posteriormente colada tentou esconder os itens, mas não escapou do olhar atento dos policiais”, destacou a Polícia Penal do Estado.
 
Já no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (22/3), um homem que estava sendo admitido na unidade escondia no braço engessado dois celulares, cinco chips de operadoras diversas, dois fones de ouvido e um carregador de celular.
 
Após exames com um ortopedista, foi constatado que o preso não tinha nenhuma fratura ou lesão. “O gesso tinha apenas o objetivo de esconder o material, visualizado por meio de escâner corporal”, informou a Polícia Penal.
 
Em nota, a corporação frisou que diariamente realiza procedimentos minuciosos de revista em itens encaminhados por familiares via Sedex, bem como rondas diárias nos perímetros de segurança das unidades para impedir tentativas de entrada de ilícitos.