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João Pinheiro registrou apenas 5 crimes contra comunidade LGBTQIA+ em 6 anos, segundo SEJUSP

Dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP

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Nesta quarta-feira, 28 de junho, foi celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ e, para celebrar a data, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – Sejusp de Minas Gerais divulgou um vídeo sobre o sistema que analisa a ocorrência de crimes de homofobia em todo o estado. Em João Pinheiro, foram apenas 5 de 2018 a 2023. Confira a seguir.

Segundo informações apuradas pelo JP Agora no site oficial do Governo de Minas Gerais, o sistema em questão é alimentado desde 2016 e filtra os crimes relacionados a LGBTQIA+fobia. Através dele, é possível constatar que, em João Pinheiro, apenas cinco crimes desta natureza foram registrados, sendo um em 2018, um em 2019 e três em 2020. Os números podem sem maiores devido à casos que infelizmente não são registrados.

Os índices gerais mostram que o ano que o estado mais registrou crimes de ódio desta natureza foi em 2021, com 477 ocorrências. Neste ano, somente Belo Horizonte já sustenta 214 registros, liderando o ranking estadual.

Cenário

Os dados apontam redução de 3,8% no registro de crimes entre 2021 e 2022: foram 458 ocorrências no ano passado contra 476 em 2021. No comparativo dos primeiros cinco meses de 2023 com o mesmo período do ano anterior, no entanto, há uma alta de 21,6% nos casos registrados, que passaram de 176 para 214.

Os registros cuja causa se tratou de LGBTQIA+fobia foram, principalmente, injúria, ameaça, lesão corporal, vias de fato e difamação. A maioria dos eventos ocorre no turno diurno, mas, sobretudo, no período vespertino, e principalmente em via pública.

Apesar dessa tendência de crescimento, vale ressaltar que, hoje, é possível mensurar crimes que sempre foram cometidos, mas muitas vezes eram subnotificados. Campanhas midiáticas de promoção de direitos, bem como notícias de eventos contra a população LGBTQIA+, podem incentivar vítimas a buscarem o processo de denúncia formal. O contrário também ocorre, de forma que a ausência de campanhas, a não divulgação de estatísticas nos meios de comunicação, ou mesmo a incerteza sobre o destino do dado coletado podem desestimular as vítimas a denunciar.

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Sou da paz
1 ano atrás

Ofereço serviço em Carvoaria para esses tal LGBT

Incógnita
1 ano atrás
Resposta para  Sou da paz

Lgbt ja ouvi ate falar, mais esse tal de QIA+ sei q isso não