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Júri do terceiro acusado de matar chefe do tráfico de João Pinheiro acontece de porta fechadas

O processo foi desmembrado com relação a Ademir em razão da ausência de uma testemunha

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O terceiro réu no processo do homicídio de Jeferson de Lima Furtado, popularmente conhecido como Galego, está sendo julgado pelo Tribunal do Júri de João Pinheiro nesta sexta-feira, 23 de fevereiro. Ademir de Oliveira começou a ser julgado em conjunto com os demais acusados em 14 de dezembro do ano passado, mas teve seu processo desmembrado porque uma testemunha faltou ao julgamento anterior.

O crime em questão aconteceu em maio de 2021 e deu início a uma intensa guerra pelo tráfico de João Pinheiro, já que a vítima Galego mantinha o status de “chefe” da cidade e foi morto, segundo as investigações, em razão disso. Mikael Alves, Ademir e Isaque foram pronunciados e seriam julgados todos juntos no dia 14 de dezembro, mas uma testemunha não compareceu e o processo foi desmembrado com relação a Ademir.

Assim como aconteceu em dezembro, a sessão de julgamento desta sexta-feira (23) acontece à portas fechadas e com reforço policial para resguardar as testemunhas e os jurados. A expectativa é de que a sessão termine ainda hoje.

Mikael e Isaque condenados a mais de 20 anos de prisão

O magistrado que presidiu a sessão do Tribunal do Júri realizado em dezembro condenou Mikael Alves em 21 anos e 4 meses. Isaque Camargo recebeu pena de 21 anos e 1 ano de detenção. O JP Agora não conseguiu apurar se os dois apresentaram recursos.

O processo que apurou a morte de Galego segue em segredo de justiça. O que se sabe, por enquanto, é que o crime aconteceu na noite do dia 19 de maio de 2021, no Bairro Aeroporto. Jeferson de Lima Furtado, o “Galego”, foi surpreendido por dois homens que aproveitaram que a vítima estava distraída no banco do motorista de seu veículo e dispararam mais de 10 tiros na direção de Galego.

Segundo noticiado à época, Galego mantinha o domínio do tráfico em João Pinheiro, determinando que os traficantes da cidade poderiam vender apenas as drogas que ele trazia para solo pinheirense. Mais tarde, as investigações apontaram que sua morte teve relação com a guerra do tráfico e apontaram que Mikael Alves e Ademir foram os executores. Já a participação de Isaque teria acontecido com o planejamento do crime.

Ainda de acordo com as informações reveladas à época do crime, Mikael e Ademir pertenciam ao grupo de traficantes rival de Galego. Isaque, no entanto, estaria atuando para as duas facções, tendo planejado o crime ao lado dos dois algozes para eliminar a figura da vítima no cenário criminoso de João Pinheiro enquanto ganhava a confiança dela. Para tanto, Isaque teria se deslocado até Brasília junto da vítima e comunicado quando chegaram ao endereço onde a execução aconteceu.

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Bentivoglio
2 meses atrás

Quem e louca (o) testemunha contra essas pessoas perigosas ?

GALO DOIDO
2 meses atrás
Resposta para  Bentivoglio

CERTISSSIMO