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Moradores reclamam de buraco causado por obras da COPASA em João Pinheiro

Corte no asfalto vem causando transtornos para os moradores da Rua Felipe Campelo

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O que era para ser uma solução acabou se tornando um pesadelo para moradores da Rua Felipe Campelo no Bairro Santa Cruz 2, em João Pinheiro. Um corte no asfalto acabou se transformando em uma vala e uma residência chegou a ser inundada com lama. O problema perdura por aproximadamente 15 dias e não há nenhuma previsão de solução.

Uma terceirizada da Copasa é a responsável pela obra, que realizou o corte de aproximadamente 280 metros no asfalto. Moradores procuraram a redação do JP Agora para relatar o caso, já que não há sequer indícios de que o caso será resolvido nos próximos dias.

A moradora Ana Cláudia contou para a redação do JP Agora que corte no asfalto provocou uma inundação de lama em sua residência.

“Veio a chuva e trouxe a lama para minha residência, inclusive meu marido já retirou algumas vezes. Da última vez chegou a entrar, tanto que tive que chamar a imprensa aqui. Eu fico sem saber o que fazer e agora eu vou gastar a minha água para tirar a lama que eles poderiam resolver o problema sem chamar a imprensa”, disse Ana Cláudia, descontente com a situação.

Antes do corte no asfalto, o problema não acontecia. Foi o que afirmou Ana Cláudia, cobrando uma solução rápida da empresa terceirizada da Copasa.

“Eu queria que eles viessem e resolvessem esse problema logo, tapasse o buraco. Isso é uma falta de respeito não só comigo, mas também com os outros vizinhos e com o passar do tempo esse buraco só vai aumentando, é até perigoso alguém cair ai dentro”, exclamou.

Com as frequentes chuvas, o que era pra ser um pequeno buraco acaba se tornando uma vala. Foi o que pontuou Geraldo Martins de Souza, morador da Rua Felipe Campelo, também revoltado com a situação.

“A vala só vai afundando, vem a chuva e lava tudo. Para sair de casa dá muito trabalho, eu tenho que colocar terra em frente a minha garagem para conseguir sair com o carro, tá difícil, não sei a quem recorrer se é a Copasa ou a Percamp. A prefeitura tinha que olhar isso pela gente, ninguém aparece, ninguém fala nada”, disse.

O JP Agora entrou em contato com a PERCAMP através do responsável Carlos Eduardo, o qual nos informou que as chuvas atrapalharam o planejamento para resolução do problema em razão da demanda de asfalto das empresas cadastradas na COPASA. Confira, a seguir, a íntegra da nota enviada à nossa redação.

“Trata-se do mesmo caso da exigência de se fazer com asfalto quente. Nesse período chuvoso, as usinas de Paracatu e Patos cadastradas na Copasa para vender asfalto e transportar para João Pinheiro não trabalham todos os dias. Trabalham apenas os dias de sol que tem sido poucos. As usinas precisam ser aquecidas desde as 03:00 da manhã para produzir o asfalto quente e com chuva inviabiliza tal processo. Perceba no local que no dia que não choveu foi colocado asfalto até as 10:00 da noite, porém no outro dia em diante já choveu novamente e parou a produção nos locais! Mais uma vez reforçamos que se a prefeitura aceitar colocar asfalto frio, o mesmo que ela próprios utiliza para seus reparos, as valas podem ser recompostas no mesmo dia, mas com a exigência de asfalto quente sempre teremos a variabilidade das usinas!”

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