Janete Moreira de Melo, alvejada por diversos disparos de arma de fogo pelo marido no dia 26 de fevereiro no distrito de Luizlândia do Oeste, não resistiu aos ferimentos e morreu na noite da última sexta-feira, 11 de março.
Janete estava internada em estado gravíssimo desde o dia do acontecido. Ela foi socorrida enquanto perdia muito sangue, principalmente na região da perna, onde um dos disparos atingiu sua veia femoral. Além desses, todos os demais tiros atingiram partes vitais, como o intestino.
Depois de 14 dias de luta, Janete perdeu a batalha e faleceu, se tornando vítima fatal da atrocidade cometida por seu marido, o suspeito Nilton Roberto Barbosa, com quem mantinha um relacionamento difícil e marcado por brigas. Por muito pouco, o crime não vitimou mais duas crianças, conforme contou a cunhada de Janete ao JP Agora na semana passada.
“As duas netinhas são bem pequenininhas. Ela estava deitada com as duas menininhas, ele começou a discutir com ela por ciúmes, mas diz ela que nem foi uma discussão assim porque ela estava conversando comigo por WhatsApp. Eu moro na mesma rua que ela, aí eu conversando com ela, dez minutos da última mensagem ela me ligou gritando e pedindo socorro. Cheguei lá, estava as duas netas dela na cama gritando e ela no chão gritando por socorro. Aí eu consegui descer, chamei a PM e a PM entrou comigo” contou Denise à reportagem do JP Agora em matéria que foi ao ar no dia 10/03.
Familiares e amigos se despediram de Janete no sábado. O sentimento presente era de revolta e o clamor por justiça vai continuar presente até que Nilton seja condenado pelo crime, segundo contou Denise ao JP Agora.
“A justiça humana é muito falha, dizendo a verdade. Mas eu acredito que a justiça de Deus tarda mas não falha. Nós no momento estamos muito preocupados com a Janete. Queríamos o mínimo era que ele fosse preso” desabafou Denise.
O suspeito Nilton ainda não foi preso. Depois de finalizado o inquérito e oferecida a denúncia, Nilton será levado a júri popular pelo feminicídio. O JP Agora seguirá acompanhando o caso.
A justiça do homem é bem falha vários crimes é nem um bandido preso mais a justiça de deus tarda mais ñ falha.