Em meio à agitação das redes sociais, uma mensagem alarmante circulou pelos grupos de WhatsApp de João Pinheiro na última semana. A informação dizia que o Sindicato Rural local estava abrigando 14 indivíduos de Belo Horizonte com passagens por crimes graves. No entanto, foi constatado que a mensagem se tratava de um boato infundado.
A mensagem em questão dizia que o Sindicato Rural de João Pinheiro estava abrigando 14 elementos da cidade de Belo Horizonte, todos com supostas passagens por estupro e assalto. Dizia, ainda, que as autoridades haviam abordado dois deles e evitado um grande assalto.
O JP Agora recebeu a informação e contactou o presidente Geraldo Porto, que nos explicou que se trata de uma informação falsa. De fato, os trabalhadores estão instalados no Parque de Exposições, mas é falso que se tratam de indivíduos de alta periculosidade.
“Estou tentando descobrir quem é o número. Aconteceu uma abordagem policial normal na porta do Sindicato Rural, estavam sentados lá na porta, a polícia realizou a abordagem de rotina e um dos trabalhadores possuía passagem, mas não tem nada contra ele. Não sei como a pessoa ficou sabendo disso e espalhou essas fake news, mas mesmo assim me adiantei, peguei todas as certidões de todos que estão lá, não tem nada disso, isso é politicagem”, destacou Geraldo Porto ao JP Agora.
Geraldo esclareceu, ainda, que o Sindicato possui contrato com a empresa e que a rotatividade dos trabalhadores, assim como a filtragem deles, é responsabilidade da empresa. Ressaltou, ainda, que a empresa aluga outros pontos residenciais pela cidade e alojamentos. O JP Agora também conversou com Robson, responsável pela empresa que está alojada no Sindicato.
Robson relatou que o profissional abordado pela polícia trabalhava como autônomo e que era um excelente trabalhador, mas que a empresa optou por desligá-lo depois que o boato começou a ganhar força. Ele disse, ainda, que todos os funcionários da empresa são pessoas idôneas e reforçou que a mensagem se trata de uma informação falsa.
“Sinto muito pelo ocorrido, pelas inverdades publicadas nas redes sociais. Nossos colaboradores são todos do bem e suas atitudes não condizem com aquelas mencionadas. O colaborador que foi abordado pelas autoridades me disse que já teve problema em um passado distante, mas que não foi à frente na justiça. Eu tenho os antecedentes criminais de todos os colaboradores, e inclusive, no dele nada consta. Mesmo assim, decidi fazer o encerramento do seu contrato e levá-lo de volta para Belo Horizonte. Ele retorna comigo nesta sexta-feira”, disse Robson.
A empresa em questão está em João Pinheiro desde junho de 2023 e emprega diversos pinheirenses. Robson relatou, por fim, que disponibilizou todos os antecedentes criminais de seus colaboradores e que procurou as autoridades para resguardar a empresa das informações falsas publicadas.
“Estou enviando todos os antecedentes criminais de todos os colaboradores. A mente fértil de algumas pessoas transformam uma abordagem de rotina da polícia em uma calúnia e em um fato que pode até prejudicar a nossa própria segurança, já que as falas imputadas nas mensagens colocaram a todos como bandidos. Somos todos trabalhadores que buscamos levar o pão para nossas famílias. Família esta, que nos privamos de estarmos juntos para poder garantir o nosso sustento”, finalizou Robson, responsável pela empresa.
O caso foi levado à Polícia Civil, que deverá investigar de quem partiu as informações falsas publicadas. O JP Agora seguirá acompanhando de perto.
TA FACIL DE DESCOBRIR QUEM É EU JA TENHO UMA PISTA A PESSOA É ANALFABETA KKKKK
ESPOSIÇOES, ENVITOU, ALTORIDADE…