Na noite da última quarta-feira, 18 de setembro, a Polícia Militar de João Pinheiro prendeu dois indivíduos por tráfico de drogas no Bairro Santa Cruz. Eles estavam em pontos diferentes e se comunicavam utilizando rádio comunicador. Além dos rádios, maconha, cocaína, crack e balança de precisão foram apreendidos.
Segundo apurado pelo JP Agora, a abordagem se iniciou próximo ao NEC quando o primeiro indivíduo de 22 anos tentou despistar a viatura e foi abordado. Com ele, os militares encontraram maconha, uma pedra de crack embalada, um aparelho celular e a quantia de R$301,50 (trezentos e um reais e cinquenta centavos) em notas diversas. Próximo ao local da abordagem, os militares localizaram um rádio comunicador em pleno funcionamento.
Segundo aponta o boletim de ocorrências, questionado, o indivíduo relatou que esteve próximo ao NEEC para entregar um cigarro de maconha a outro jovem e, quando relatava para os policiais, o rádio comunicador transmitiu uma mensagem do interlocutor dizendo que “já estava próximo à casa da mulher”. Questionado novamente, o rapaz informou aos militares quem seria a pessoa do outro lado da transmissão.
O jovem, então, teria relatado aos militares que se tratava de um colega que dividia a mesma moradia com ele e que o ajudava na separação e dolagem da droga. Uma outra viatura foi acionada para o local onde o segundo indivíduo estaria e ele foi abordado. O indivíduo, de 34 anos, tentou colocar uma bucha de cocaína na boca, mas foi impedido. Além da cocaína, os militares encontraram o segundo rádio comunicador próximo ao local da abordagem.
Dali, as equipes partiram para a residência do jovem de 22 anos, segundo informações, eles autorizaram a entrada dos policiais. No local, foram apreendidas mais 3 pedras grandes de crack e uma balança de precisão. Na delegacia, o indivíduo de 22 anos assumiu a propriedade de todos os materiais e confessou que vendia entorpecentes, negando a participação do indivíduo de 34 anos. Este, por sua vez, negou envolvimento no tráfico e afirmou que é usuário, confirmando que a cocaína que possuía é para consumo próprio.
Apesar das alegações dos suspeitos, a justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva para os dois. Eles seguirão reclusos até segunda ordem. O caso será investigado pela Polícia Civil, que poderá investigar o celular apreendido para apurar possível associação para o tráfico.