Vereadores da cidade de João Pinheiro levaram a revolta de muitos pinheirenses relacionada aos preços dos produtos na festa da cidade para o plenário da Câmara Municipal. Ao final da reunião desta segunda-feira, 11 de setembro, os edis ressaltaram que receberam muitas reclamações referentes aos preços da cerveja, água e alimentos.
O primeiro a levantar o assunto foi o vereador Mário Luiz. Ele destacou que esteve no evento e foi abordado várias vezes por pinheirenses que não estavam satisfeitos com os preços cobrados, preços estes que ele mesmo considerou como sendo “absurdo”.
“Estive presente e vi o absurdo sendo cobrado da nossa população ali dentro. Infelizmente, pessoas reclamando do preço abusivo de bebida, de comida, várias e várias pessoas chegaram em mim reclamando que não adianta abrir os portões e cobrar uma cerveja de R$8,00 (oito reais), uma água mineral de R$6,00, um cachorro quente de R$18,00 (…) Temos que averiguar e impor certas regras nos projetos que chegam nessa casa. Comerciantes de foram que vieram e infelizmente vieram com preços abusivos. Se você consultar 10 pessoas sobre a festa, 10 vão reclamar da forma que foi conduzido lá dentro”, destacou Mário Luiz.
Alexandre da Farmácia também comentou sobre os preços. Ele ressaltou que a festa foi uma das melhores que já foram realizadas na cidade e que as reclamações impõem uma tomada de atitude para o próximo ano.
“Acho que a gente na próxima festa, como é parceria Câmara Municipal, prefeitura e sindicato, tinha que estipular, ser praticado o preço das três últimas festas que tenha tido no ano, soma elas e faz a média, e terá que ser praticado o preço de bebida e comida. É gratuito? É, mas é dinheiro nosso, é dinheiro do povo, é dinheiro voltando para o povo, que faz movimentar o comércio local. A gente andava pelas ruas e via os comércios lotados e isso é muito importante para a nossa cidade”, destacou o edil.
Nas redes sociais, os preços dos alimentos e bebidas na festa da cidade também foi pauta. Diversos pinheirenses travaram discussões calorosas em tom de crítica sem deixar passar, também, a questão da organização como um todo, o que também desagradou parte dos participantes.
“Eu odiei. Tudo muito caro, R$8,00 uma lata de Brahma gente. Olha o preço que dá para comprar a Brahma no supermercado, isso foi um absurdo. Havia organização, ficou muito apertado, sem segurança nenhuma a arquibancada principalmente para crianças. Fui embora com fome porque não animei pagar para comer lá dentro”, disse a pinheirense Maria Helena em breve entrevista ao JP Agora.
Por outro lado, também foi possível encontrar aqueles que ficaram satisfeitos com o evento e com a importância da festa para a cidade.
“O pessoal tem que entender que tudo em festa é mais caro mesmo. Quem está lá vendendo a cerveja pagou para poder vender. Não é simplesmente comprar a cerveja e ir lá vender não. Da mesma forma com a comida. Participo de festas na região e posso afirmar que o preço não foi muito destoante dos preços praticados por aí. Infelizmente é isso, a festa é mais cara mesmo. Pior ainda é a pessoa reclamar que estava lotado. Minha gente, como assim? É a festa do povo, é lógico que ia estar lotado. Todo mundo reunido, comércio bombando, tudo para comemorar o aniversário da nossa querida João Pinheiro”, destacou Everton Gonçalves à reportagem do site.
Independente da opinião pública, é inequívoco que a festa foi um sucesso e movimentou milhares de pessoas com recorde de público em João Pinheiro. O prefeito Edmar Xavier prometeu que ano que vem será ainda melhor. E você, está preparado para o 113º Aniversário de João Pinheiro?
Esse negócio do município pagar esses indivíduos para fazerem show para a população, nunca consegui entender. Se a pessoa quer assistir a esses arremedos de música, que pague por isso. Quem sabe até esses cantores de araque não ganhem rios de dinheiro. Afinal de contas quem iria para esses eventos seria o pessoal de mal gosto. Município, estado, país, ou que quer que seja, tem de investir na comunidade, e não encher os bolsos desses cantores de boteco.
Na origem de tudo está esse péssimo hábito de contratação direta de artistas pelo Poder Público. Liberais de todas as tendências enchem a boca para defender privatizações e a diminuição do Estado, mas até agora não vi nenhum deles criticar esse esbanjamento de dinheiro público. Municípios, Estados, País têm obrigações sociais (saúde, segurança, educação…). Não são empresários de músicos e nem promotores de eventos. Essa prática deveria ser proibida e ponto final.
Pagaram 450 mil no show pra ouvir Pato Roco cantou igual minha falecido avô kkkkkkk. Poxa vergonha isso chama se lavagem de dinheiro né prefeito kkkk
480 mil só o show do Leonardo, toda a festa o município gastou mais de um milhão e meio muita grana. Até a rádio do prefeito patrocinou os camarotes, será que pagaram mesmo a publicação. 🤣🤣🤣🤣
A festa movimentou muito mesmo foi no bolso dos politicos
KKKKKKKKKK muito sem ter o que fazer viu
O que adianta debater depois do acontecido, já encheram o bolso .
Mário Luiz, da próxima vez monte seu negócio lá dentro, e na hora que acabar, e fechar o caixa, observe se erro está no preço do produto, ou no preço da locação? Tem muita coisa pra se fiscalizar no município, e o dono da lanchonete não obrigou ninguém a comprar. Vê se fiscaliza os contratos do município, e não o povo.
Bebida não tá caro não, agora coisas de comida tá.
Bebida alcoólica deveria ser mais caro ainda… Quanto á comida, é injustiça e maldade mesmo desse mundo…
Uai, e eu que paguei $ 150,00 para uma das “meninas” lá do bar da Cremilda e não achei caro.
Enquanto oceis comprou roupa, sapato, perfume, maquiagem e ficou devendo promissória até o Natal.
E ainda não pegou ninguém.
Cambada de besta.