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Acusado de matar Fernando Lubito é pronunciado e será julgado pelo Tribunal do Júri, em João Pinheiro

Justiça entendeu pela existência de indícios de autoria, motivo pelo qual Joaquim Vaz Mendes será julgado pelo Tribunal do Júri

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No dia 06 de setembro, a justiça de João Pinheiro publicou a sentença de pronúncia do homem acusado de matar o pinheirense Fernando Lubito no dia 13 de fevereiro de 2023. Joaquim Vaz Mendes seguirá, agora, para o Tribunal do Júri, onde defesa e acusação defenderão seus argumentos. Ele segue negando envolvimento no homicídio.

Nesta primeira fase do processo, a justiça não analisa todos os fatos a fim de apontar se o réu é culpado ou não pelo crime. Na sentença de pronúncia, portanto, o juiz indica apenas a existência de indícios de autoria, cabendo aos jurados a decisão final após o Tribunal do Júri. Foi o que aconteceu no caso do homicídio de Fernando Lubito.

Após ouvir diversas testemunhas, incluindo familiares da vítima, populares e policiais que participaram das buscas e, ao final, o acusado Joaquim Vaz Mendes, a justiça concluiu que existe indícios de autoria suficientes para levá-lo a julgamento no Tribunal do Júri. A designação da data, no entanto, ocorrerá depois que Joaquim não puder mais recorrer da decisão de pronúncia.

Os relatos das testemunhas ouvidas em juízo confirmaram as versões colhidas na delegacia, todas no sentido de que Joaquim agia estranho no momento das buscas. Ele também foi a última pessoa a ver Fernando Lubito com vida, além de ser o único que estava na fazenda na noite do crime. Também foi relatado o fato de que Joaquim demorou para comunicar o desaparecimento e que trocou de chip antes de fazê-lo.

Em sua defesa, Joaquim reafirmou que não é o autor do homicídio e que é inocente. Ele relatou que não possuía inimizades com a vítima. Disse, ainda, que os dois beberam caipirinha e cerveja e, depois, Fernando Lubito disse que iria dormir, sendo esta a última vez que o réu alega ter visto a vítima com vida. Joaquim rebateu também as acusações de que teria dificultado os trabalhos de busca e afirmou que ouviu, no presídio, que Fernando Lubito possuía dívida de drogas.

Joaquim é representado pelos advogados Eugênio Uchôa e Dalci Ferreira dos Santos. Ele ainda pode recorrer da decisão de pronúncia e a data do julgamento pelo Tribunal do Júri só será marcada depois que não couber mais nenhum recurso. Enquanto isso, Joaquim segue preso preventivamente no presídio de João Pinheiro.

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Cidadão
10 meses atrás

Na minha opinião o Sr. Joaquim é o autor do crime devido aos indícios!

joao
10 meses atrás

tem algo nao batendo nessa historia ele nao pode revelar o que sabe se tinha diddas ele fica preso inicente se for ou morre igual ao lubito justica ta dificil