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Boi solto nas ruas invade mercearia e persegue policiais militares no interior de Minas Gerais

Aventura dos animais registra o quanto a questão dos animais de grande porte solto pelas ruas é importante

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O risco que animais de grande porte trazem à população em geral da cidade de João Pinheiro é um assunto que vem sendo amplamente discutido pelo JP Agora. Em outra cidade mineira, no Vale do Aço, situação semelhante ficou ainda mais evidente depois que vários animais correram atrás de moradores e da Polícia Militar. Um deles ainda invadiu e destruiu uma mercearia. Ninguém ficou ferido.

O texto é do Jornal Otempo. O portal de notícias apresentou o caso, que aconteceu na cidade de Ferros, distante cerca de 570 km de João Pinheiro. A aventura dos bois foi filmada por câmeras de segurança e as imagens mostram quando um deles destrói a mercearia. Uma funcionária do estabelecimento acionou a Polícia Militar (PM), que registrou uma ocorrência de omissão de cautela. 

Segundo a funcionária, ela estava no caixa da mercearia quando o boi “bastante agressivo e assustado adentrou ao local”. Segundo ela, o animal “derrubou diversas mercadorias da prateleira e danificou o computador do caixa”. Havia clientes no local, inclusive uma criança que por pouco não foi ferida. 

Os militares iniciaram buscas e encontraram os bovinos próximo a uma estrada de terra que dá acesso ao povoado de Dilúvio. “Os animais se mostravam agressivos”, informaram os policiais no boletim de ocorrência.

Os agentes tentaram levar os bois para uma estrada de terra, mas “os bichos investiram contra os militares e algumas pessoas que estavam no local”, informou a PM. Por isso, os militares atiraram com balas de borracha para assustar os animais. Eles não se feriram. 

O dono dos animais foi identificado. A filha dele compareceu à mercearia e se comprometeu a quitar os prejuízos causados pelos animais. A Polícia Civil investiga o caso. 

Omissão de cautela 

O dono dos gados poderá ser indiciado pelo crime de omissão de cautela, que prevê pena de dez dias a dois meses, ou multa. O crime inclui “não guardar com a devida cautela animal perigoso”.

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