Moradores de diversos bairros em João Pinheiro, incluindo Aeroporto, Santa Cruz 1 e 2, Pôr do Sol e Manoel Neto, estão enfrentando um blecaute que já dura aproximadamente 8 horas. O corte no fornecimento de energia foi registrado por volta das 04:30 da madrugada desta terça-feira, e a previsão de retorno da eletricidade é somente para as 19h de hoje, o que aumentou ainda mais a revolta dos moradores. A empresa explicou o motivo da falta de energia, veja abaixo.
A situação levou a várias manifestações contrárias à CEMIG. Eduardo Muela, empresário da cidade, não poupou críticas à empresa responsável pelo fornecimento elétrico. “Senti a falta de energia hoje desde as 5 da manhã. Essa falta de energia atrapalha nossa rotina e não é a primeira vez que isso acontece. Só neste mês, tivemos mais de cinco apagões. É um desrespeito”, exclamou Muela.
Outro residente local, Cleiton Soares, também mostrou seu descontentamento com o atendimento da empresa. “Ligamos para a CEMIG e eles não têm respostas. A cada ligação, aumenta o prazo para o retorno da energia. Quem vai arcar com os prejuízos? Minha geladeira está cheia de produtos que podem estragar”, questionou o morador indignado.
Essa não é a primeira vez que bairros como Aeroporto, Santa Cruz 1 e 2 e Manoel Neto sofrem com a falta de energia. O JP Agora tem noticiado frequentemente esses apagões, assim como as falhas do serviço de atendimento 116 referentes aos episódios.
Em nota, a assessoria de comunicação da CEMIG informou que uma estrutura de sustentação da rede elétrica foi danificada na madrugada, o que comprometeu o fornecimento de energia. Segundo a empresa, equipes estão trabalhando para restabelecer a eletricidade o mais rápido possível. Contudo, para muitos moradores, a resposta tardia e as constantes falhas deixam muito a desejar.
Interessante que os bairros “nobres” não enfrentam o mesmo problema. Na área rural dependendo do proprietário também passa pela mesma morosidade. Ontem, às 6h00 fiz o registro de falta de luz, avisamos onde estava o fio arrebentado e os funcionários da empreiteira foram lá às 20 horas e tiveram a capacidade de avisar que voltaria no outro dia porque estavam sem jantar, ora, já estavam no local e foram capazes de dar meia volta. Como disse a reportagem, quem vai arcar com o prejuízo de novo, porque não é primeira vez que isso acontece e não adianta juntar NF, montar processo para ressarcimento. É um descaso TOTAL com o cliente e dá-lhe privatização, se está ruim – com a velocidade que estão nos empurrando a privatizações – as perspectivas não são nada boas. Infelizmente!!!