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Gasolina a R$6,00 e álcool a R$4,50 em João Pinheiro assusta consumidores e previsão é de novos aumentos

O preço elevado em plena safra do álcool assustou até mesmo os donos dos postos

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Os proprietários de veículos estão tomando um susto atrás do outro ao abastecerem seus veículos em João Pinheiro. Alguns postos já vendem a gasolina por R$5,99 (cinco reais e noventa e nove centavos) e a expectativa é que o preço aumente ainda mais. O grande vilão, segundo apurado pelo portal de notícias Patos Hoje, é o álcool.

As usinas de álcool estão em plena safra da cana-de-açúcar. Era para o preço desse combustível estar em baixa, mas não é o que os proprietários de veículos têm vistos nas bombas. Segundo o empresário Fernando Queiroz, de Patos de Minas, o preço do álcool subiu R$ 0,70 nas usinas em pleno período de safra.

A explicação das usinas, segundo Fernando, é que tem compensando mais produzir açúcar para a exportação. Com menos álcool no mercado, a tendência é de aumento de preços. E com um agravante, a alta do álcool impacta também no preço da gasolina, uma vez que esse combustível vendido no Brasil é composto por 27% de álcool.

Na manhã desta quarta-feira (19), o preço do litro da gasolina em João Pinheiro já é praticamente R$6,00 (seis reais). No Albatroz e no Petrominas, o preço registrado foi R$5,999. Os demais postos estão vendendo com poucos centavos de diferença. Já o preço do etanol varia entre R$4,089 (Posto Papagaio) e R$4,499 (Posto Avenida).

Com relação ao diesel, que também teve alta nos últimos dias, o entrevistado pelo Patos Hoje explicou que a isenção de impostos concedida pelo Governo Federal teve duração de apenas 60 dias e terminou no início deste mês. Com isso, o litro do diesel aumentou cerca de R$ 0,20 em litro, chegando à casa dos R$ 4,70 o litro.

Entre os proprietários de veículos, a reclamação em relação à alta nos preços dos combustíveis é geral. Além de pesar no bolso, o aumento de preços nos postos impacta diretamente na inflação, provocando a alta de outros produtos. E a situação pode ficar pior, ao final da pandemia, quando as pessoas procurarão mais a locomoção e assim o aumento no consumo de combustíveis. Nesse momento, muitos profissionais ainda estão preferindo trabalhar em home office para evitar a contaminação, grande parte das aulas presenciais continuam suspensas e as famílias estão evitando sair de casa ou viajar para evitar a contaminação.

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Marcos Castro
2 anos atrás

Alguém vendendo bicicleta barata aí?