O homem que tentou matar as próprias filhas atropeladas em agosto de 2022 e ateou fogo no quarto delas será julgado pelo Tribunal do Júri de João Pinheiro na próxima quinta-feira, 23 de março. Denilson Aparecido de Castro responde pelas tentativas de homicídio e, segundo apurado, também é investigado pelos supostos abusos sexuais cometidos contra as crianças.
A reportagem do JP Agora teve acesso à ação penal que trata das tentativas de homicídio. Denilson foi denunciado, inicialmente, por lesão corporal, mas depois o Ministério Público modificou a acusação para homicídio tentado considerando as provas produzidas no processo, as quais apontaram, segundo a ótica da promotoria, que o réu tinha, de fato, a intenção de matar as crianças para que estas não pudessem denunciá-lo acerca dos supostos abusos sexuais, os quais seguem sendo apurados em procedimento próprio, coberto pelo segredo de justiça.
À época do crime, o JP Agora noticiou o fato. Segundo consta, Denilson convivia em união estável com a genitora das crianças há 08 (oito) anos e criava suas enteadas como se suas filhas fossem. Então, no dia 07 de agosto, ele teria iniciado uma discussão com a enteada mais velha. Não satisfeito, o réu teria começado a agredi-la com chutes, socos e puxões de cabelo.
A irmã da adolescente tentou defendê-la e também apanhou, momento em que todas elas conseguiram fugir para a rua e pediram ajuda. Foi neste instante que Denilson, segundo apontam os depoimentos colhidos no processo, tentou de fato contra a vida das filhas. Ele tentou atropelá-las com seu veículo por diversas vezes, não conseguindo porque os vizinhos interviram e acionaram a polícia.
Denilson segue preso aguardando o julgamento
Depois de desistir de atropelar as filhas, Denilson voltou para o interior da residência e se trancou lá dentro. Os policiais militares que atenderam a ocorrência precisaram arrombar o cadeado e efetuaram a prisão em flagrante. Antes de ser preso, no entanto, o homem ainda ateou fogo no quarto das filhas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e combateu as chamas sem maiores complicações. Desde então, Denilson segue preso preventivamente.
O réu foi pronunciado pela justiça em dezembro de 2022, finalizando, assim, a primeira fase de seu julgamento. Agora, Denilson passará pelo Tribunal do Júri, onde as testemunhas de acusação e defesa serão novamente ouvidas e seu advogado Dr. Eugênio Uchôa terá a oportunidade de debater com a promotora objetivando convencer os jurados de que ele é inocente.
O JP Agora acompanhará o julgamento.
Cadeia nesse pilantra safado,tinha era que matar essa carniça