O Tribunal do Júri da comarca de João Pinheiro condenou Marcus Vinícius Braga à pena máxima de 30 anos de reclusão pelo brutal assassinato de sua namorada, Ana Paula Marques Barbosa. O crime, classificado como feminicídio, ocorreu na madrugada de 17 de setembro de 2023, por volta das 3h, no interior da residência situada à Rua Juquinho Nolasco, no Bairro Cais.
De acordo com os autos do processo, o réu desferiu 80 facadas contra a vítima, em um ato de extrema violência que chocou a cidade de João Pinheiro. O crime foi cometido na presença do filho da vítima, uma criança de apenas 8 anos na época, e da mãe dela, que tentou intervir para salvar a filha.
Durante o julgamento, realizado em 19 de maio de 2025, o Conselho de Sentença reconheceu, por maioria de votos, todas as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público: motivo torpe, meio cruel e feminicídio (crime contra a mulher por razões da condição do sexo feminino). Os jurados também confirmaram que o crime foi praticado na presença de ascendente e descendente da vítima, o que aumentou significativamente a pena.
A promotora de justiça Mariana Marim Alves, que representou o Ministério Público, destacou durante sua manifestação a brutalidade do crime e o histórico de violência do réu, que já possuía condenações anteriores e cometeu o crime enquanto cumpria pena por outro delito.
“As consequências do crime são devastadoras. A vítima foi atacada com dezenas de facadas, em um ato de crueldade extrema que demonstra o total desprezo pela vida humana e pela condição feminina”, afirmou a promotora durante o julgamento.
Além do feminicídio, Marcus Vinícius também foi condenado por duas contravenções penais de vias de fato contra a mãe da vítima, Carmelita, e contra o filho de Ana Paula, que tentaram defender a vítima durante o ataque. Segundo o processo, a mãe de Ana Paula ficou tão abalada que precisou utilizar cadeira de rodas durante o velório da filha.
O advogado de defesa, Eugênio Tadeu Uchoa, tentou argumentar pela absolvição do réu, alegando ausência de provas e pedindo o decote das qualificadoras. No entanto, as evidências apresentadas pela acusação, incluindo a confissão do próprio réu, foram consideradas contundentes pelo júri.
Na sentença, o Juiz destacou a gravidade do crime. “A conduta do réu é dotada de maior reprovabilidade, pois o crime foi cometido enquanto ele cumpria pena por delito anterior, fato que evidencia menosprezo à Justiça Pública”.
O caso ganhou grande repercussão em João Pinheiro devido à brutalidade do crime e ao contexto de violência doméstica. Durante o julgamento, testemunhas relataram que a vítima já havia sofrido ameaças anteriores por parte do companheiro.
A sentença estabeleceu a pena máxima de 30 anos de reclusão para o crime de feminicídio, além de 2 meses e 8 dias de prisão simples para cada uma das contravenções penais. O réu não poderá recorrer em liberdade.
Pena pequena tendo em vista os fatos.
Esse cão maldito vai arder no fogo do inferno tinha que mofar na cadeia
Um cara desse tem que morrer na cadeia desde os outros crimes se tivesse preso não tirado mais essa vida de maneira tão cruel